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Após prata, Wu diz que se convenceu de que torcida influi no resultado

Após prata, Wu diz que se convenceu de que torcida influi no resultado Após prata, Wu diz que se convenceu de que torcida influi no resultado Após prata, Wu diz que se convenceu de que torcida influi no resultado Após prata, Wu diz que se convenceu de que torcida influi no resultado

Rio

Neto de chineses, Felipe Wu sempre acreditou que torcida não influi em resultado. Era ele, a pistola, o alvo e só. Competir em casa em uma Olimpíada, porém, fez o brasileiro mudar de ideia. Empurrado por uma barulhenta torcida em Deodoro, Wu ganhou a prata de prata na pistola de ar 10 metros, a primeira do Brasil no Rio-2016, e admitiu que foi motivado pelos gritos.

“Dá para ouvir e muito. Em alguns momentos distrai, mas a maior parte do tempo dá uma energia muito boa. Quando eu estava de cabeça baixa, dava uma animada. Até hoje de manhã eu sempre falava que a torcida não fazia diferença. Mas vi que faz sim. Senti uma energia muito boa”, contou o primeiro medalhista do Brasil nesta Olimpíada.

A medalha veio no Centro de Tiro Esportivo Guilherme Paraense, local que recebeu esse nome em homenagem ao primeiro medalhista olímpico brasileiro. Agora, a história está reescrita. “A medalha demorou, mas quando as pessoas me pedirem entrevista vão falar da medalha de 2016, não só de 2020”, aposta.

Com a faculdade de engenharia trancada, Felipe Wu quer manter-se atirando, agora com mais apoio das esferas governamentais, mas sem deixar de lado os estudos. “Espero poder continuar me dedicando. Quero voltar à faculdade. Gosto de estudar e fazendo só esporte fica meio maluco. Antes o hobbie era o tiro, agora é profissão.”