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Após queda, técnico do Brasil lamenta cruzamento com França no handebol masculino

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Rio

A seleção brasileira masculina de handebol realizou, no Rio, sua melhor campanha na história da Olimpíada, mas deixou o torneio com o sentimento de que podia ter ido mais longe. Não só pela boa campanha na primeira fase, mas também pelo duelo equilibrado que fez com a França, atual bicampeã olímpica, nas quartas de final. Nesta quarta, o Brasil acabou derrotado por 34 a 27.

“A França não era a equipe que queríamos para esse jogo. Pensávamos sempre que eles podiam ficar em primeiro do outro grupo, mas acabaram perdendo para a Croácia e cruzamos com eles. Acho que nosso time saiu muito bem em quadra, fizemos 45 minutos muito bons, em especial no primeiro tempo. Fizemos um jogo muito completo na defesa e ataque dentro do que é nosso estilo. No segundo tempo nos faltou mais tranquilidade”, analisou o técnico da seleção Jordi Ribera.

De fato, o Brasil igualou o confronto diante da ampla favorita França durante a maior parte do jogo. Até a metade do segundo tempo, a seleção da casa trocou gols com o adversário e chegou para a reta final com o duelo empatado. Mas aí, faltou tranquilidade para manter este equilíbrio até o fim.

“Fizemos um primeiro tempo muito bom. No segundo, pecamos em alguns passes e continuidade de bola. Com isso, eles conseguiram abrir. Tivemos que acelerar um pouco o jogo e as bolas não entraram. O goleiro deles no segundo tempo fez a diferença. Demos tudo o que podíamos em quadra. Não estamos felizes por sair daqui perdendo. Infelizmente, um ganha e outro perde”, disse o armador Zé Toledo.

Até pela forma como a queda aconteceu, o sentimento na seleção é de orgulho, mesmo fora da briga por medalhas. “Temos que nos sentir orgulhosos e sair com a cabeça erguida pelos jogos que fizemos. Em linhas gerais, para nós foi espetacular. Saímos fortalecidos. Mostramos a cara em todos os jogos. Temos uma equipe jovem, que pode chegar tranquilamente a quase duas Olimpíadas. Se hoje foram capazes de fazer o que fizeram aqui, o que não serão capazes de fazer com três ou quatro anos mais?”, projetou Ribera.