Esportes

Apresentado, Autuori diz ter quebrado promessa por gratidão ao Botafogo

Apresentado, Autuori diz ter quebrado promessa por gratidão ao Botafogo Apresentado, Autuori diz ter quebrado promessa por gratidão ao Botafogo Apresentado, Autuori diz ter quebrado promessa por gratidão ao Botafogo Apresentado, Autuori diz ter quebrado promessa por gratidão ao Botafogo

De volta ao Botafogo para a sua quarta passagem como treinador, Paulo Autuori foi apresentado nesta quinta-feira, em entrevista coletiva no Engenhão. E explicou que a sua relação de carinho com o clube carioca o levou a quebrar a promessa de não trabalhar mais como técnico no futebol brasileiro.

“Abri mão daquilo que defini pra minha carreira no Brasil porque é o Botafogo e tenho que dar uma reciprocidade ao clube que tudo me proporcionou. Contribuí para que possamos passar por algumas mudanças e transformações e dar meu tributo junto com o Espinosa”, disse.

Autuori vinha evitando trabalhar como técnico em clubes brasileiros nos últimos anos, tanto que a última vez em que exerceu a função no País foi em 2017, no Athletico-PR. Depois, teve passagens rápidas por Ludogorets, da Bulgária, e Atlético Nacional. Em 2019, em trabalho que durou menos de seis meses, foi superintendente de futebol do Santos.

No Botafogo, Autuori vai trabalhar ao lado de Valdir Espinosa, o gerente de futebol do clube, algo que foi exaltado pelo treinador durante a sua apresentação. “Não posso começar a falar sem dizer a satisfação e honra de estar ao lado do Espinosa. Sempre nos mostrou que é possível ganhar com vontade e caráter. É um orgulho e satisfação estar no Glorioso. Tudo o que eu sou no Brasil é devido à instituição, ao Botafogo”, afirmou.

Autuori trabalhou pela primeira vez no Botafogo em 1995, tendo conquistado o título do Campeonato Brasileiro. Depois, ele voltou ao time em 1998 e 2001, retornando agora, quase vinte anos depois, para o seu quarto trabalho na equipe.

Essa volta de Autuori se dá em um contexto de transformação iminente no Botafogo, prestes a adotar o modelo de clube-empresa. Mas a grave crise financeira ainda é uma realidade e preocupa o treinador.

“Chego ciente das dificuldades que tem a ver com o futebol brasileiro. O que não posso aceitar é que essas coisas se tornem corriqueiras. São valores e princípios inegociáveis. Aceitei o Botafogo porque devo tudo a esse clube”, comentou.