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Argentinos encaram final como chance de revanche

Final mais repetida da história (três vezes), Argentina e Alemanha se enfrentam domingo no Maracanã. A decisão será o tira-teima. Em 1986, deu Argentina, e em 1990, Alemanha

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Argentinos encaram final como chance de revanche
A decisão da Copa será o tira-teima Foto: Estadão Conteúdo

Belo Horizonte – Final mais repetida da história (três vezes), Argentina e Alemanha se enfrentam domingo no Maracanã. A decisão será o tira-teima. Em 1986, deu Argentina, e em 1990, Alemanha. Esta não é a única coincidência. O problema, para os argentinos, são as más lembranças das duas últimas edições da Copa, em 2006 e 2010. Foram duas derrotas nas quartas de final para os alemães.

Uma parte do grupo da seleção do técnico Alejandro Sabella disputou esses dois jogos. Por isso, há o sentimento de revanche entre os jogadores. Dois deles disputaram os noventa minutos das eliminações de 2006 e 2010: Mascherano e Maxi Rodríguez.

A derrota da Copa da África do Sul foi a mais dolorida: 4 a 0. E nove jogadores do elenco atual, entre titulares e reservas, vivenciaram aquela eliminação.

“Sei que este é um outro grupo. E trata-se de uma final. Mas ter essa oportunidade depois dos 4 a 0 é uma chance de reivindicar algo que é nosso”, disse o zagueiro Martin Demichelis, um dos titulares daquela partida de 2010 na Cidade do Cabo. “Temos uma espinha engasgada também pela Copa passada.”

Outros titulares que vão reencontrar domingo o algoz de 2010 são Romero, Messi, Higuaín, Mascherano e Maxi Rodríguez – Agüero e Di María, que também estiveram na África do Sul, devem começar a decisão no banco de reservas por causa de contusão.

Já o atacante Klose, da Alemanha, disse que são momentos distintos e o que aconteceu em 2010 não tem relação com o jogo de domingo. “Acho que não devemos fazer comparações. São situações completamente diferentes e eu só penso no trabalho que temos de fazer para o jogo de domingo. As duas equipes estão iguais em termos de qualidade, o importante é tentar levar para o campo algo que o adversário não espere.”