
O atacante capixaba Pedro Rocha brilhou na campanha do Remo na Série B do Brasileiro. O clube paraense não disputava a Série A desde 1994, quando foi rebaixado e nunca mais voltou, mas a “maldição” acabou no domingo (23), com o time subindo na quarta colocação da tabela da Série B.
Além do Remo, subiram para a elite o Coritiba (campeão da Série B), o Athletico-PR (vice-campeão) e a Chapecoense (terceira colocada).
Titular e um dos jogadores de mais nome no elenco do Remo, Pedro Rocha fechou a temporada como artilheiro da Série B do Brasileirão. Ele marcou 15 gols, dois a mais do que Carlão, da Ferroviária-SP, e Cleber, do Avaí.

Pedro Rocha tem estátua em Porto Alegre
Pedro Rocha, 31 anos, teve uma ascensão rápida no futebol, subindo da base para o time profissional do Grêmio na segunda metade da década de 2010. Em 2016, ele marcou dois gols na vitória gremista por 3 a 1 sobre o Atlético-MG no jogo de ida da final da Copa do Brasil. Na volta, houve empate em 1 a 1 e o tricolor gaúcho ficou com o título.
A conquista rendeu uma estátua ao atacante, que está exposta em Porto Alegre (RS). A homenagem foi feita pela família do jogador em 2018, quando ele já estava no Spartak Moscou, da Rússia.

Passagens por Cruzeiro e Flamengo
Vendido pelo Grêmio ao Spartak Moscou após se destacar na campanha do título da Copa do Brasil de 2017, Pedro Rocha voltou ao Brasil para defender o Cruzeiro, por empréstimo, em 2019. No entanto, acabou fazendo parte da campanha que rebaixou o time celeste para a Série B.
Em novo empréstimo, ele chegou ao Flamengo para a temporada de 2020. Adicionou ao currículo os títulos do Carioca, Recopa Sul-Americana, Supercopa do Brasil e Brasileirão, mas conviveu com lesões e fez apenas 11 partidas naquela temporada.
Na sequência, Pedro Rocha defendeu também Athletico-PR, Fortaleza e Criciúma, até reencontrar o seu melhor futebol no Remo.