“Corrida me curou da depressão, da ansiedade e do sobrepeso”, conta corredor

São muitas as histórias de atletas que encontraram na corrida de rua uma terapia. E o esporte foi o melhor “remédio” para o auxiliar operacional Roger Lopes, de 34 anos.

Em abril de 2016, ele sofria de depressão e transtorno de ansiedade . Além disso, estava com sobrepeso, que fazia com que sua pressão oscilasse muito e atingisse picos altíssimos, a ponto de ele ter desmaios.

“O clínico me disse que eu tinha duas opções: buscar mudar minha alimentação para reduzir meu peso e tomar remédio de controle de pressão pelo resto da minha vida”, lembrou Roger.

Foi aí que ele buscou uma academia o mais rápido possível. Porém, o ambiente não estava o satisfazendo. “Foi onde encontrei um amigo (Diego, mais conhecido como “Canjica”) que praticava corrida de rua. Sem saber dos problemas que eu passava, ele me auxiliava a desenvolver a mesma”.

Na entrevista abaixo, Roger conta como a corrida mudou a sua vida:

Treinos x ansiedade

“Após o primeiro mês da prática dos treinos, notei a diminuição dos picos de ansiedade. Na consulta, relatei ao médico e o mesmo pediu que eu prosseguisse com os treinos a fim de averiguar a relação da corrida com a diminuição dos picos de ansiedade e depressão.

Após quatro meses de acompanhamento, foi comprovado que os treinos tinham grande impacto positivo no tratamento. Após seis meses da prática do esporte, já tinha minha pressão controlada e também perdi aproximadamente 15kg. Aos poucos minha saúde foi voltando ao normal.

No dia 29 de outubro de 2016, participei da minha primeira corrida: Vila Velha Night Run. Ao longo de 2016 e 2017, minha depressão e o transtorno de ansiedade foram “curados” e já não fazia mais o uso de medicamentos”.

Depressão

“Minha depressão foi desencadeada por conta de problemas na vida financeira. Primeiramente por desemprego e depois por frustração em um empreendimento financeiro em que fui mal-sucedido.

Hoje, fazendo uma rápida analise, caso não estivesse praticando esse esporte e me apegado mais em Deus e na minha família (Roger é casado há 15 anos e pai de Estêvão e Rebeca), tenho a plena certeza de que você não estaria lendo esse meu relato”.

Corridas

“Como tenho a corrida puramente para tratamento contínuo, até ano passado não buscava no esporte pódios. Meus alvos eram o controle emocional e psicológico. Porém, este ano estou treinando mais forte e pretendo perseguir o pódio”.

Quarentena

“Até semana passada, eu não estava treinando por conta do isolamento. Porém, ontem (domingo), passei a treinar à noite e de forma solitária a fim de manter o ritmo”.

Parabéns, Roger, por sua história de superação e exemplo. Atualmente, ele trabalha como auxiliar operacional de uma auto center em Colina de Laranjeiras e é estudante de Educação Física.

 

 

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