Já parou para pensar que nós temos uma espécie de “DNA esportivo”?

Textos que vão de corredor para corredor. Costumamos dizer que só quem corre entende. Muitas vezes, nos falta motivação para treinar ou terminar determinado “percurso”. Nessas horas, uma frase ou um post pode servir de incentivo para dar “a volta por cima” ou, simplesmente, um “empurrão”.

Por isso, o Blog Corrida de Rua firmou uma parceria com o atleta amador e copywriter Gabriel Renaud para publicação de temas que vão ao encontro da “vibe” que cerca o nosso mundo das corridas. Periodicamente, vou trazer textos dele que, com certeza, você vai se identificar.

Já parou para pensar que nós temos uma espécie de “DNA esportivo”?

Como se fosse uma “bagagem genética do esporte”, considerando que nossos ancestrais precisavam se movimentar rapidamente para caçar ou fugir de predadores.

Mas com o passar dos séculos o que era sobrevivência foi se transformando em homenagem aos deuses, profissão ou diversão, com a tradição das competições esportivas, que, aparentemente, tiveram um marco na Grécia Antiga.

Trazendo para nossa realidade contemporânea, havia um costume de se realizar gincanas na escola, uma espécie de olimpíada das brincadeiras. Cabo de guerra, dança da cadeira, corrida de saco, vivo ou morto, corrida do ovo na colher e por aí vai.

Se identificou? Provavelmente você nasceu entre os anos 1960 e 2002.

Mas voltando ao assunto, não sei se já teve a experiência da competição esportiva. Ou seja, ter participado de um campeonato ou um evento com característica competitiva.

O esporte é uma ferramenta de transformação fantástica. Oportuniza a convivência entre pessoas de diferentes realidades, nos dá autoconhecimento, autoconfiança, noção espacial, entre outras coisas.

Mas se você quer ter um “upgrade”, um degrau a mais no esporte, a competição é essa experiência. Calma que eu vou explicar.

O ambiente da competição nos ensina, por exemplo, o respeito ao adversário, mostrando que ele não é nosso inimigo. Depois da competição a amizade continua.

Traz também a noção de que não somos melhores ou piores que o outro, independente se vencermos a disputa ou chegarmos na última colocação.

Mas uma lição valiosíssima é a da colheita.

A competição mostra que o que plantamos, cultivamos, adubamos e regamos, resultará na qualidade da nossa colheita.

É uma lição para vida, se você foi disciplinado, se dedicou verdadeiramente durante todo o ciclo de treinamento, vai colher um resultado compatível.

Mesmo que não seja o esperado. Mas para mim a verdadeira competição é a interna, com a do seu eu de ontem.

E o ambiente competitivo vai te dar a oportunidade de extrair o seu melhor e vencer a você mesmo, progredindo pouco a pouco.

Tenha essa experiência da competição, ao menos uma vez”.

Gabriel Renaud
Copywriter

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