Johan Cruyff: morre a lenda do futebol holandês

“Em 24 de março de 2016, Johan Cruyff (68) morreu pacificamente em Barcelona, cercado de sua família após uma dura batalha contra um câncer. É com grande tristeza que pedimos que você respeite a privacidade da família durante este tempo de pesar.”

E foi assim que o mundo recebeu essa triste notícia, na página oficial da lenda holandesa.

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O bom futebol é feito de dribles magistrais, de gols de fazer enlouquecer a torcida e de jogos épicos. Esse é o bom (e saudoso) futebol . E é de jogadores lendários que gosto de recordar. E um deles é o holandês Hendrik Johannes “Johan” Cruyff, que faleceu nesta quinta-feira (24), aos 68 anos, vítima de câncer no pulmão. Ídolo da Holanda,  Barcelona e Ajax, Cruyff faleceu por consequência de um grande vício: o tabagismo. O ex-jogador até fez uma campanha em combate ao fumo e contou que quase destruiu tudo por conta do cigarro.

“Em minha vida, tive dois grandes vícios: fumar e jogar futebol. O futebol me deu tudo. Por outro lado, fumar quase me tira tudo”, revelou na campanha.

Mesmo mais de duas décadas após abandonar o vício, o cigarro tirou a vida de uma grande lenda do futebol.

 

Lenda
Cruyff tinha um estilo especial de jogar futebol e integrou a inesquecível seleção holandesa – a “laranja mecânica”. Ele era um mito: decidia os grandes jogos de uma forma em que somente um Deus do futebol poderia fazer. Mesmo não conquistando o Mundial de 74, revolucionou o futebol e encantou o mundo naquela Copa, que em minha opinião, deveria ter sido vencida pela Holanda. Encerrou carreira em 84 e não deixou o futebol de lado: foi treinador do Ajax e comandou o Barça de 88 a 96 e construiu o estilo de jogo do clube espanhol,  cujo legado permanece até hoje.

 

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Ele era um fã declarado do baixinho Romário e revelou que o brasileiro foi o maior jogador que treinou.

Em sua página do Facebook, Romário prestou sua homenagem ao mestre:

“Acordamos com a triste notícia da morte do meu amigo holandês Johan Cruyff. Tive o privilégio de tê-lo como treinador quando joguei pelo Barcelona. Ele foi, sem dúvida, o melhor treinador que tive, seus ensinamentos serão eternos na minha vida. Costumo dizer que ele me desafiava muito como jogador e eu buscava ganhar sempre! Até porque seu objetivo era colher bons resultados para a equipe.

Ele sabia como poucos valorizar e explorar o que cada membro da sua equipe tinha de melhor e ele sabia que minha habilidade era fazer gols. Ele também era uma pessoa justa. Lembro que eu sofria um pouco pela distância de casa. Naquela época, eu era o único jogador do Barcelona de fora da Europa. Ele, então, me concedia alguns dias a mais de folga para que eu pudesse descansar em casa. Ele se foi precocemente, mas seu legado para o esporte fica. Hoje o futebol perde um de seus maiores ícones e eu perco um amigo.

Descanse em paz, mestre Cruyff.
Que Papai do Céu conforte a família.”

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É… A sensação é que com Cruyff, morre um pouco mais o futebol arte…

 

 


 

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