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Botafoguense Stepan Nercessian 'previu' crise do time na liderança do Brasileirão

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A crise no Botafogo, líder do Campeonato Brasileiro, tem ganhado um capítulo novo a cada rodada que se passa. A vantagem na ponta, que chegou a ser de 13 pontos, hoje é decidida pelos critérios de desempate. E por mais que fosse confortável, muitos torcedores desconfiaram da ótima fase que o clube carioca estava passando.

É o caso de Stepan Nercessian, ator e político brasileiro. Torcedor declarado do time da Estrela Solitária, ele concedeu uma entrevista ao Cheguei Podcast do Garotinho há três meses. Na ocasião, já mostrou desconfiança quanto à estabilidade do seu time na ponta do Brasileirão. O depoimento voltou a repercutir agora que o título brasileiro está em aberto. Botafogo, Grêmio e Palmeiras somam 59 pontos. Red Bull Bragantino, Flamengo e Atlético-MG correm por fora em busca do título.

“Agora que eu estou com medo”, disse Stepan quando questionado sobre sua confiança na larga vantagem do Botafogo. “Agora é que entra a síndrome do Botafogo. Não quero nem pensar. (13 pontos) É pouco. Perde quatro…”, e então, balançou a cabeça negativamente.

Quando o apresentador perguntou falou que os outros “podem perder”, o ator respondeu: “Podem ganhar. Você acha que botafoguense, mesmo, de verdade, acha que já está ganho? Esse campeonato?”, e balançou a cabeça novamente.

E foi exatamente o que aconteceu. A última vitória do Botafogo foi no dia 18 de outubro, sobre o América-MG. Desde então, foram um empate e quatro derrotas, duas delas bastante marcantes. Duas dolorosas viradas por 4 a 3, para o Palmeiras e para o Grêmio, rivais diretos na briga pelo troféu.

Depois de fazer o melhor primeiro turno da história, o Botafogo tem campanha de rebaixado no segundo turno e pode perder o título, que não conquista há 28 anos, mesmo estando há 30 rodadas na liderança. A equipe teve de recalcular a rota após o técnico português Luís Castro atender ao pedido de Cristiano Ronaldo e ir à Arábia Saudita treinar o Al-Nassr. O substituto, o também português Bruno Lage, iniciou bem, mas perdeu o grupo com escolhas impopulares e mostrou desequilíbrio para lidar com a pressão. O interino Lúcio Flávio pecou pela inexperiência e tem o cargo ameaçado.