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Brasil de Luan prepara lado emocional para semifinal do futebol masculino contra Honduras

Contra a Colômbia, no último sábado, o time, na avaliação do treinador brasileiro Rogério Micale, se saiu bem emocionalmente na maior parte do tempo

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O capixaba Luan estreou com a camisa amarelinha no última quarta-feira (10), contra a Dinamarca  Foto: Divulgação

Teresópolis (RJ) – Além de um time que tem um esquema defensivo e tenta surpreender nos contra-ataques se valendo da velocidade de seus jogadores, Honduras tem uma característica que incomoda a seleção olímpica masculina do Brasil: jogadores fortes fisicamente, que às vezes exageram no jogo duro e cometem muitas faltas. Por isso, a comissão técnica tem enfatizado com as atletas a importância de manter o controle emocional nesta quarta-feira, caso o adversário recorra à violência na partida que vale vaga na final do Rio-2016.

Contra a Colômbia, no último sábado, o time, na avaliação do treinador Rogério Micale, se saiu bem emocionalmente na maior parte do tempo. Isso apesar de muito empurra-empurra, discussões seguidas no primeiro tempo e do pontapé que Neymar acertou em um adversário no primeiro tempo, quando correu o risco de receber um cartão vermelho.

Por isso, o comportamento contra os colombianos é tido como exemplo do que deve ser feito nesta quarta-feira, no jogo marcado para as 13 horas no estádio do Maracanã, no Rio, caso os hondurenhos apelem. “A equipe se portou muito bem. Soube sofrer, manter o equilíbrio, não entrou na provocação”, avaliou Rogério Micale.

O zagueiro Marquinhos, do Paris Saint-Germain, acredita que a equipe terá maturidade suficiente para não perder o controle emocional na semifinal, por mais complicada que a partida se apresente. “Vai ser um jogo difícil, guerreado, mas se tivermos o mesmo espírito nos sairemos bem. Pela dificuldade, pela luta (contra a Colômbia), todos atingiram um nível de competição que queremos”.

O volante Walace também vê o comportamento na partida das quartas de final como balizador de como a equipe tem de se portar no futuro. “Eles (colombianos) queriam nos desconcentrar. Acho que o nosso time foi bem maduro e não deixou isso acontecer”.

Neymar, que para Rogério Micale “deu uma resposta muito positiva em termos de equilíbrio” contra a Colômbia, deverá ser posto à prova mais uma vez. Ele já conhece a violência dos hondurenhos. Em 2013, em um amistoso realizado em Miami vencido pela seleção principal do Brasil por 5 a 0, foi caçado em campo pelos adversários. No final do jogo, ele chegou a ser interpelado por seu marcador, o lateral Peralta, que o chamou de “ator”. Por pouco, os dois não se agrediram fisicamente.