Fortaleza – O atacante Hulk disse não ter a menor dúvida de que a torcida cearense vai apoiar a seleção brasileira na partida desta terça-feira contra a Venezuela, pela segunda rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa da Rússia. E, se depender do retrospecto, o torcedor realmente tem motivos de sobra para empurrar a seleção neste momento complicado. Quase sempre que jogou em Fortaleza, o time se saiu bem.
Até agora, foram 10 partidas, todas no Castelão, com oito vitórias, um empate e apenas uma derrota. Mas esse revés não fez a menor diferença. Foi um tropeço diante do Paraguai, em agosto de 2002, na partida que marcou a despedida de Luiz Felipe Scolari em sua primeira passagem pela seleção.
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O técnico acabara que conquistar, junto com a equipe brasileira, o pentacampeonato mundial na Copa do Mundo disputada na Coreia do Sul e no Japão. Até mesmo o único empate, um 0 a 0 com o México pela Copa do Mundo de 2014, acabou não sendo um resultado tão ruim. Na sequência, o empate ajudou a equipe a ficar em primeiro lugar em seu grupo na fase inicial do torneio.
Assim, o maior prejuízo que a seleção brasileira sofreu em Fortaleza foi na mesma Copa, aliás na última vez que o time jogou na cidade. Nos 2 a 1 sobre a Colômbia, pelas quartas de final, o Brasil perdeu seu único craque, Neymar, que teve lesão em uma vértebra após ser atingido pelo lateral-direito Zuñiga. Na partida seguinte, sem Neymar, o Brasil levaria os humilhantes 7 a 1 da Alemanha, em partida disputada no Mineirão.
A seleção jogou pela primeira vez no Castelão em 27 de agosto de 1980. E venceu o Uruguai por 1 a 0. O gol foi marcado pelo lateral-direito Getúlio, então jogador do São Paulo.
A segunda partida, nove anos depois, foi bem mais fácil: 4 a 1 sobre o Peru. Em 1992, novamente a seleção esteve no Castelão. E fez 3 a 0 nos Estados Unidos. Em 1995, uma goleada: 5 a 0 na Eslováquia. Três anos depois, outra goleada: 5 a 1 sobre a Rússia.
Antes da Copa de 2002, o Brasil esteve em Fortaleza (por isso voltou para a aquela partida com o Paraguai). Foi em março, com vitória por 1 a 0 sobre a Iugoslávia.
Depois do ano do penta, o Brasil ficaria quase 11 anos sem jogar no Castelão. Só voltou em 2013, e para um jogo oficial: 2 a 0 sobre o México na Copa das Confederações, num jogo que ficou marcado pelo comportamento da torcida, que cantou à capela o Hino Nacional.
