Esportes

Brasil vai pegar EUA por vaga no Mundial de Curling

Brasil vai pegar EUA por vaga no Mundial de Curling Brasil vai pegar EUA por vaga no Mundial de Curling Brasil vai pegar EUA por vaga no Mundial de Curling Brasil vai pegar EUA por vaga no Mundial de Curling

São Paulo – O Brasil ainda engatinha no curling, mas vai tentar uma vaga no Mundial do ano que vem. Na semana passada, pela primeira vez em quatro anos, a seleção brasileira masculina voltou a ser formada. Em Vancouver, realizou participou de um torneio da Columbia Britânica (estado canadense onde está localizada a cidade) e perdeu os três jogos realizados.

Por meio de uma seleção de vídeos e currículos, cinco atletas foram selecionados para a equipe treinada pelo experiente técnico canadense Craig Lightbody: César Santos, Raphael Monticello, Filipe Nunes, Marcelo Mello e Sérgio Mitsuo. Dos cinco, só o último não é residente no Canadá – Sérgio mora atualmente na Suíça.

O grupo se reuniu na quarta-feira e treinou até domingo visando o primeiro grande desafio desta nova seleção: uma vaga no Mundial do ano que vem, que vai ser disputado na Nova Escócia, extremo sudeste do Canadá. Em 30 e 31 de janeiro, o Brasil vai fazer, em Blaine (Minnesota) uma melhor de cinco partidas contra os EUA numa espécie de Eliminatórias.

Por ser o país onde o curling se desenvolve, o Canadá tem lugar cativo nos Mundiais (organiza um por ano, intercalando masculino e feminino). A vaga da América tradicionalmente é dos EUA, por falta de concorrentes. Em 2009 e 2010, o Brasil lançou desafios aos norte-americanos, sendo derrotado.

Naquelas ocasiões, o time de amigos era liderado por Marcelo Mello, comentarista dos canais SporTV e residente em Quebec. Nessa nova equipe seguem Mello e Filipe Nunes, que se somam a dois moradores de Vancouver: César Santos e Raphael Monticello.

“O principal objetivo, que era a criação de uma metodologia de trabalho e plano de treinos para os jogadores, foi conquistado. Mostramos que, sim, no Brasil existe Curling, e isso pode motivar o aparecimento de novos atletas e novas oportunidades para o esporte”, aponta Matheus Figueiredo, superintendente técnico da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG).