A temporada de pesca esportiva promovida pelo Iate Clube do Espírito Santo (Ices) começa no próximo sábado (25) com o Torneio de Abertura e a primeira etapa do Torneio Costa Brasil. As atividades devem reunir mais de 150 pescadores de todo o País.
De outubro de 2025 a março de 2026, Vitória viverá sua vocação como um dos principais destinos da pesca esportiva do Brasil.
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Reconhecida nacionalmente como capital brasileira do peixe de bico, a capital capixaba atrai pescadores do Brasil e do exterior, reforçando sua posição de referência na modalidade.
Ao longo desse período, serão realizados cinco torneios oficiais, que compõem o circuito anual do clube: Torneio de Abertura; Torneio Costa Brasil; Torneio de Peixe de Oceano; Torneio de Peixe de Bico; e Torneio de Encerramento.
A largada oficial acontece neste sábado, com saída das embarcações às 5 horas e retorno previsto às 15 horas.
Valorização da tradição náutica de Vitória
À frente do clube, o comodoro Fabiano Pereira reforça que a pesca esportiva é um dos pilares da atual gestão, que vem trabalhando para valorizar a tradição náutica capixaba, ao mesmo tempo em que amplia a visibilidade do Estado no cenário nacional.
A expectativa dessa temporada é reunir entre 25 e 30 equipes, com metade delas composta por competidores de fora do Estado. Cada embarcação é formada, em média, por cinco integrantes.
Expectativa por recorde de marlim-branco
A cidade coleciona números expressivos na modalidade. Diretor de pesca do Ices, Julio Silbermann explica que na temporada anterior foram registrados 496 peixes de bico capturados e liberados, seguindo a regra internacional de pesca esportiva sustentável.
A expectativa deste ano é ultrapassar a marca de 500 animais documentados, com destaque para os marlins-brancos, espécie que tem apresentado recordes de aparição na costa capixaba.
“Os primeiros registros de pesca esportiva no Brasil datam da década de 1960. Desde então, nunca testemunhamos uma quantidade tão expressiva de marlim-branco sendo documentada. Aqui em Vitória, é comum ouvirmos relatos de mais de 10 desses peixes sendo capturados em uma única expedição”, destaca Silbermann.
Vale lembrar que os peixes de bico são 100% liberados para pesca esportiva, uma prática sustentável. Estudos da The Billfish Foundation mostram que esses peixes voltam a se alimentar no mesmo dia da captura.
Para a prática, é utilizado um anzol específico, que possui o formato circular. Dessa forma, não danifica os órgãos internos do peixe, facilitando a liberação e garantindo a preservação das espécies.
Equipe de Jornalismo
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