A seleção brasileira de conjunto de ginástica rítmica escreveu, neste sábado (11), mais um capítulo inédito na sua fase recente de evolução rumo aos melhores times do mundo. O quinteto comandado pela técnica Camila Ferezin conquistou a medalha de prata na prova geral, a soma da apresentação das séries simples (cinco arcos) e mista (três fitas de duas bolas) na etapa de Portimão (POR) da Copa do Mundo.
É o melhor resultado da história da Copa do Mundo para a seleção brasileira, que conta com as capixabas Deborah Medrado e Sofia Madeira.
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Como se não bastasse, pela primeira vez o Brasil emplacou duas representantes numa final por aparelhos de uma etapa de uma competição deste nível. Neste domingo (12), a também capixaba Geovanna Santos, a Jojô, disputa a final das maças, junto com Barbara Domingos, ginasta que vai às Olimpíadas de Paris/2024 no individual. É a primeira vez que duas brasileiras se classificam para a final de um mesmo aparelho na competição.
FEITO HISTÓRICO DO CONJUNTO
Na soma das duas apresentações, o quinteto brasileiro teve um total de 68,850 pontos, tendo sido superadas apenas pela Espanha (70,300). O bronze coube à França (65,050).
Foi a primeira medalha do conjunto brasileiro na temporada. O conjunto brasileiro já tinha feito história em 2023, quando ficou em sexto lugar geral no Mundial de Valencia, na Espanha — resultado que valeu a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris/2024 — e em quarto lugar na apresentação dos cinco arcos, a uma colocação do pódio.
Nos cinco arcos, com Maria Eduarda Arakaki, Victoria Borges, Deborah Medrado, Sofia Madeira e Nicole Pírcio, o Brasil havia registrado 35,950 pontos, resultado que valeu a classificação para a final desta categoria, também no domingo.
No sábado, o conjunto igualmente fez a segunda melhor apresentação (32,900). Uma vez mais, a Espanha predominou (33,600).
Essa foi a primeira medalha do conjunto brasileiro na temporada e a melhor colocação do quinteto em uma etapa de Copa do Mundo. Mesmo não sendo os mesmos aparelhos dos Jogos de 2021, essa nota daria ao Brasil a quarta colocação nas Olimpíadas de Tóquio, por exemplo.
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Editor de Esportes
Jornalista formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com 24 anos de experiência na editoria de Esportes e em grandes coberturas como os Jogos Pan-Americanos do Rio-2007. Membro da banca de júri do Prêmio Melhores do Esporte 2024
