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Carille indica que manterá esquema com três zagueiros no Santos

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O técnico Fábio Carille aproveitou os 11 dias de intervalo entre o jogo contra o Juventude e o clássico com o São Paulo para fazer testes no Santos. Mas não foi o suficiente. No empate com o rival no Morumbi, na noite de quinta-feira, o treinador fez novos experimentos e não definiu qual será o esquema tático adotado para as próximas partidas.

No clássico, Carille começou o jogo num 3-5-2, com Emiliano Velázquez, Wagner Leonardo e o volante Vinícius Balieiro improvisado na zaga. A mudança começara na partida contra o Ceará (0 a 0) e fora testada também na dura derrota para o Juventude, por 3 a 0. No 1 a 1 com o São Paulo, ele mudou de ideia e de esquema ao longo da partida.

“É um sistema que deu um resultado bom e isso começou contra o Ceará. Eu achei que faltou gente no meio-campo e contra o Juventude coloquei o Jean (Mota). É um sistema que eles estão gostando, que está me passando confiança e que eu posso variar. Tem o Balieiro, o Boza, o Wagner que já jogaram como laterais. Eu vim para esse jogo mudando a forma de jogar”, comenta Carille.

Contra o São Paulo, o treinador sacou o irregular Wagner Leonardo para colocar o atacante Lucas Braga em campo. Deixou, assim, a equipe mais ofensiva. “Independentemente da formação, eu deixei sim a equipe mais solta no segundo tempo, correndo riscos. Sentimos confiança no banco para fazer isso, chegamos mais, e a nossa tomada de decisão, tecnicamente e com a bola no pé, tem que ser melhor.”

Com apenas dois zagueiros, o Santos melhorou no segundo tempo e até criou chances para vencer o jogo. Carille não indicou qual é o seu esquema favorito, mas confirmou que poderá mudar a formação da equipe durante o jogo, como fez no clássico, nas próximas partidas. “Com os mesmos jogadores, podemos mudar sem substituições”, afirmou.

Outras alterações na equipe não estão descartadas, principalmente na defesa. Os zagueiros Robson Reis e Kaiky estão voltando de lesão e podem ganhar espaço entre os titulares. “Eu vejo o Santos com mais opções para trabalhar desde o momento que cheguei. Daqui a pouco tem o Robson, o Kaiky, e isso vai fortalecendo. Eles vão brigando pelo espaço. O Zanocelo tem passado confiança nos treinamentos para colocar ele em um jogo grande desses.”