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Cartola do Santos diz ter encontrado ‘muita coisa errada’ após rebaixamento no Brasileirão

Cartola do Santos diz ter encontrado ‘muita coisa errada’ após rebaixamento no Brasileirão Cartola do Santos diz ter encontrado ‘muita coisa errada’ após rebaixamento no Brasileirão Cartola do Santos diz ter encontrado ‘muita coisa errada’ após rebaixamento no Brasileirão Cartola do Santos diz ter encontrado ‘muita coisa errada’ após rebaixamento no Brasileirão

O rebaixamento do Santos traz impactos imediatos para o clube. Além da confusão entre torcedores nas arquibancadas e ao lado de fora da Vila Belmiro, o treinador Marcelo Fernandes não se dirigiu à entrevista coletiva ao término do jogo, substituído por Alexandre Gallo, coordenador técnico do clube. Sem ter sua permanência garantida para 2024, que depende do candidato que será eleito neste sábado, o dirigente disse estar “p…” com a queda para a segunda divisão e revelou ter descoberto “muita coisa errada” internamente.

“Fiquei muito p…, com todo mundo. A responsabilidade é de todos, dos atletas, dos funcionários. Descobri muita coisa errada no Santos, em todos os segmentos”, afirmou Gallo. Ele foi questionado sobre o que lhe incomodou, mas não quis contar em detalhes. Um dos pontos que estremeceu o vestiário foi o atraso de Jean Lucas e Marcos Leonardo para a viagem a Curitiba, em duelo com o Athletico-PR na 37ª rodada.

“É uma coisa que não quero externar porque é interna”, limitou-se a dizer o dirigente. Ele afirmou ter entregado um relatório à diretoria e ressaltou que ela não interveio internamente nos departamentos com erros porque era preciso focar nas partidas finais. Segundo Gallo, são urgentes “mudanças importantes” no Santos. “Ninguém pode sacanear o Santos”, frisou. Para 2024, o time terá uma queda no orçamento, com as disputas apenas do Paulistão e da Série B do Brasileirão.

O cartola admitiu que a direção fez sucessivas escolhas erradas, mas disse que a gestão do presidente Andrés Rueda tomou iniciativas que deveriam ter ajudado o elenco. “Pagamos premiação que nenhum clube pagava. Fizemos voo fretado, fizemos ações para levantar o psicológico”, citou, antes de dizer que, no vestiário, todos atletas estavam “estarrecidos” por causa do rebaixamento. “Tive vontade de entrar no vestiário chutando tudo”, desabafou.

“É uma somatória. O Santos vem a um tempo longo, de oito anos sofrendo. Aconteceram coisas que sangraram o Santos, atrapalharam o começo dessa gestão. Nada é justificável para transferir a responsabilidade. Isso é uma postura de covarde. O que houve é que não tivermos um elenco para obter esta vitória a mais. Se der outra reposta, estarei fugindo da responsabilidade”, pontuou o dirigente. O clube terminou o Brasileirão com 43 pontos, um a menos que Bahia, primeiro time fora.