Esportes

Chapecoense quer centralizar sobreviventes no mesmo hospital em Medellín

Chapecoense quer centralizar sobreviventes no mesmo hospital em Medellín Chapecoense quer centralizar sobreviventes no mesmo hospital em Medellín Chapecoense quer centralizar sobreviventes no mesmo hospital em Medellín Chapecoense quer centralizar sobreviventes no mesmo hospital em Medellín

Medellín – O diretor médico da Chapecoense, Carlos Mendonça, disse nesta quinta-feira em Medellín, no noroeste da Colômbia, que pretende reunir no mesmo hospital os quatro sobreviventes do acidente aéreo de segunda-feira com a delegação do clube. Estão internados em estado crítico o zagueiro Neto, o lateral-esquerdo Alan Ruschel, o goleiro Follmann e o jornalista Rafael Henzel, que cobriria a final da Sul-Americana para a Rádio Oeste.

“Vamos juntar todos os pacientes em um local só para a logística médica e familiar ficar melhor. Só temos a agradecer ao povo da Colômbia pelo carinho. Todos os sobreviventes estão sendo muito bem tratados”, afirmou o diretor, que concedeu entrevista ao deixar o Instituto de Medicina Legal e Ciência Forense de Medellín. Para o local, foram levados os corpos das 71 vítimas, 64 delas de nacionalidade brasileira.

Neto e Henzel estão em La Ceja, cidade mais próxima ao local da queda, uma localidade conhecida como Cerro El Gordo. O hospital fica a cerca de 1h30 de viagem de Medellín. O defensor foi o último a ser resgatado após a queda da aeronave. Já o jornalista, apresenta um trauma torácico e uma fratura de perna.

Em outra cidade próxima a Medellín, Rionegro, está internado na clínica Somer o lateral Alan Ruschel, que corre o risco de ficar paraplégico. O hospital San Vicente, em Medellín, é onde está o goleiro reserva Follmann. O jogador é quem apresenta o quadro mais grave, ao ter a perna direita amputada e com a possibilidade de ter de passar por nova amputação, dessa vez no pé esquerdo.

O presidente da Comissão Nacional de Médicos da Futebol, da CBF, Jorge Pagura, está em Medellín para acompanhar a recuperação dos sobreviventes o trabalho de reconhecimento dos corpos. Ele disse que o processo de liberação dos cadáveres precisa de mais etapas além apenas da identificação. “Você precisa de três processos. Um deles é reconhecer. O segundo, é ver a causa da morte, estágio bastante importante. O outro é o envio à funerária”, explicou.