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Chile pode improvisar atacante do Bahia no gol em final do futebol feminino no Pan

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A seleção chilena é uma das finalistas do torneio de futebol feminino nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023. No entanto, o que seria apenas motivo de euforia para as donas da casa acabou se tornando um imbróglio. Isso porque o time entrará em campo nesta sexta-feira sem uma goleira de origem.

As duas jogadoras convocadas para a posição foram obrigadas a retornar aos seus clubes antes mesmo da partida decisiva. E diante da impossibilidade de inscrever novas atletas durante a competição, uma atacante do Bahia pode assumir a missão de parar os chutes do México na decisão.

Eleita a melhor goleira do mundo na última temporada, a veterana de 32 anos Christian Endler, foi crucial na trajetória chilena até a final da competição, sobretudo na vitória por 2 a 1 sobre os Estados Unidos na semifinal.

Como havia um acordo prévio com o Lyon (França), ela só poderia disputar o Pan até o fim da Data Fifa para seleções femininas. O prazo terminou nesta semana, e Endler deixou a delegação. Sem surpresas até aí.

A arqueira do Valencia, Antonia Canales, 21, seria a substituta natural de Endler. Só que uma reviravolta ocorreu quando o time espanhol também solicitou o retorno de Canales devido a uma lesão da titular do time, Enith Salón.

O treinador da seleção chilena, Luis Mena, expressou surpresa e descontentamento com a situação, uma vez que a Federação Chilena já havia acertado com o clube a permanência da atleta.

“O grande erro foi confiar no acordo que fizemos com o Valencia. Sem dúvida, o planejamento teria sido diferente se soubéssemos da ausência de Antonia (Canales). O acordo não foi apenas verbal para que ela ficasse mais dias, há e-mails”, afirmou.

Com a ausência das goleiras, o Chile enfrenta um dilema. A atacante Yenny Acuña, do Bahia, com apenas 1,61m de altura, surge como a candidata improvável para assumir a responsabilidade de defender o gol chileno contra o México. Na linha, ela já defendeu a seleção nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021 e na Copa América de 2022.

Além de Acuña, também há a possibilidade de Franchesca Caniguán, do Universidad de Chile, que tem 1,60m, como outra alternativa para essa função desafiadora. É o que aponta o canal de televisão DSports.