Esportes

COI terá 3º congresso na América do Sul em 5 anos

Montecarlo – O Congresso do Comitê Olímpico Internacional (COI) que se encerrou nesta terça-feira no principado de Mônaco decidiu que a América do Sul terá mais uma oportunidade de sediar o evento olímpico mais importante do ponto de vista político. Lima, capital do Peru, venceu a eleição contra Helsinque (Finlândia) e vai organizar a 130.ª edição do Congresso, em 2017.

Desta forma, em apenas cinco anos, por três vezes a América do Sul vai receber o evento. No ano passado, a escolha da sede dos Jogos de 2020 aconteceu em Buenos Aires. Em 2016 o Congresso será no Rio e em 2017 em Lima. No Peru será definida a cidade que receberá os Jogos de 2024.

Lima já havia participado da eleição para receber o Congresso de 2015 (que será em Kuala Lumpur, na Malásia) e, no ano passado, ganhou o direito de seriar os Jogos Pan-Americanos de 2019. Os peruanos chegaram a disputar pelo Pan de 2015, mas foram derrotados por Toronto. Como consolo, organizaram a primeira edição dos Jogos Sul-Americanos da Juventude, ano passado.

Nesta terça, o COI também divulgou que as cidades candidatas aos Jogos de 2024 devem submeter suas propostas até 15 de setembro do ano que vem, com a fase preliminar da disputa ocorrendo entre abril e maio de 2016. Os EUA aparecem como fortes candidatos, tendo uma concorrência interna entre Los Angeles, Boston, San Francisco e Washington.

Além dos Estados Unidos (que só apresentarão uma candidatura), também devem estar no pleito Alemanha, Catar, Turquia, África do Sul, Itália, Azerbaijão e França. O COI, porém, votou na segunda-feira novas regras para o processo de candidatura. A partir de 15 de janeiro do ano que vem, vai procurar cidades e países para conversar sobre possibilidades e fazer convites. A ideia é encontrar soluções para aproveitar estruturas já existentes e baratear a organização de uma Olimpíada.

LIMITE DE IDADE – Ainda nesta terça-feira, o Congresso do COI decidiu estender até junho de 2018 o mandato do suíço Gian-Franco Kasper, que completou 70 anos em janeiro e não poderia seguir como membro do COI depois da decisão tomada na segunda-feira.

Ao presidente da Federação Internacional de Esqui (FIS, na sigla em inglês) e da Associação da Federações de Esportes Olímpicos de Inverno (AIOWF, na sigla em inglês) foi dado o direito de seguir no posto até o fim do seu mandato na FIS. Só cinco dirigentes poderão se valer dessa exceção simultaneamente.