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Com brasileiros em má fase na NBA, Augusto Lima brilha na Espanha

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Madri – Se na principal liga de basquete do mundo, a NBA, os jogadores brasileiros vivem péssima fase, ficando em quadra poucos minutos, na segunda mais importante, a Liga Endesa, da Espanha, Augusto Lima é o nome do momento. O pivô é o destaque da Universidad Católica de Múrcia (UCAM Murcia), 13.ª colocada na pausa para o fim do ano.

Augusto é o segundo jogador nas estatísticas de rebotes ofensivos (2,54 por jogo, em média) e ainda aparece entre os primeiros em tocos (0,85, em 11.º), em recuperação de bola (1,31, em oitavo) e em rebotes totais (6,31, em oitavo). Em pontos, tem média de 8,3 na sua terceira temporada no clube.

Ídolo em Múrcia, onde jogava com Raulzinho até o primeiro semestre deste ano, Augusto tem merecido rasgados elogios do técnico Fotis Katsikaris. “Ele é o jogador mais nobre com quem trabalhei na carreira. Ele se doa por inteiro para o coletivo e acredito muito neste garoto como pessoa. Ele deu muitas alegrias para essa torcida”, disse o grego.

Augusto, que fez 24 anos em setembro, é dado como reforço certo do Real Madrid na próxima temporada. O pivô, que é natural do Rio, disputa um lugar no garrafão da seleção nos Jogos de 2016 com Nenê, Varejão e Tiago Splitter.

Varejão perdeu espaço no Cleveland Cavaliers após sofrer uma lesão e registra média de apenas 8,7 minutos por jogo. A minutagem é muito inferior aos 25,2 minutos de sua carreira na liga. Nenê é outro provável titular da seleção que virou reserva nesta temporada. O pivô tem atuado 17,4 minutos em média pelo Washington Wizards.

A ida para o Atlanta Hawks também gerou um decréscimo no tempo em quadra de Tiago Splitter. O pivô, que é reserva, tem jogado 16,6 minutos contra 19,6 de sua média histórica na liga.

Sem vaga garantida na seleção, Lucas Nogueira, o Bebê, saiu do ostracismo no Toronto Raptors e tem atuado 10,4 minutos em média. Cristiano Felício não tem atuado pelo Chicago Bulls.