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Com forte concorrência dos novos 'Meninos da Vila', Copete se despede do Santos

Com forte concorrência dos novos ‘Meninos da Vila’, Copete se despede do Santos Com forte concorrência dos novos ‘Meninos da Vila’, Copete se despede do Santos Com forte concorrência dos novos ‘Meninos da Vila’, Copete se despede do Santos Com forte concorrência dos novos ‘Meninos da Vila’, Copete se despede do Santos

Um dos principais jogadores do Santos entre 2016 e 2017, Jonathan Copete encerrou sua trajetória pelo clube nesta quinta-feira. O atacante colombiano se tornou o maior artilheiro estrangeiro da história do time paulista em seus cinco anos na equipe, mas não resistiu à forte concorrência da base santista e acabou sendo sobrepujado pela nova geração dos “Meninos da Vila”.

Aos 33 anos, Copete não teve seu contrato renovado e deixou o clube em acordo amigável, ciente da falta de espaço. Desde que voltou ao Santos, após ficar um ano fora em dois períodos de empréstimo, o colombiano não conseguiu recuperar seu espaço na equipe, em meio à ascensão de jovens atacantes, como Kaio Jorge (19 anos) e Marcos Leonardo (18). Ângelo, de 16 anos, de menos da metade da idade do colombiano.

Os garotos ganharam espaço entre os titulares ou viraram reservas imediatos de Marinho e Lucas Braga, um pouco mais experiente que as crias da base santista. Nem mesmo a saída de Soteldo, outro estrangeiro artilheiro, deu brechas para o retorno de Copete.

O atacante colombiano voltou ao Santos em junho do ano passado, após breves passagens pelo Pachuca, do México, e o Everton de Viña del Mar, do Chile. Copete retornou direto para o time B e só ganhou novas oportunidades na equipe principal com a chegada do técnico Ariel Holan, em fevereiro.

Se entre 2016 e 2017 Copete foi um dos principais jogadores do time, dividindo o ataque com Ricardo Oliveira, em 2021 ele precisou atuar improvisado para ter espaço entre os titulares. Com Holan, foi até lateral-esquerdo, na tentativa frustrada do treinador de deixar a equipe mais versátil.

Entre homenagens – recebeu uma placa das mãos do técnico Fernando Diniz e do executivo de futebol André Mazzuco -, o colombiano deixou a equipe com 26 gols, sendo o quarto estrangeiro que mais defendeu o Santos, em 145 jogos.

“Foi uma vida dentro deste clube, que hoje eu posso dizer que amo. Jogar cinco anos no maior do mundo, que é o Santos, foi uma honra e vou levar muitas coisas positivas daqui para a minha vida. Infelizmente não consegui ganhar um título, mas sempre fiz tudo que podia com essa camisa. Passa um filme pela cabeça”, disse Copete.

Mesmo preterido, o colombiano não se deixou incomodar e manteve o bom relacionamento com a comissão técnica e a diretoria. “É muito gratificante poder sair dessa maneira. Não são todos os jogadores que conseguem deixar um clube com o ambiente tão bom. Estou saindo pela porta da frente e, para mim, isso é muito importante”, declarou. “Vou embora feliz e agradecido, deixando aqui todo meu respeito e carinho. Deixo uma família aqui e seguirei na torcida para que tudo de bom aconteça com o Santos.”

Com a saída de Copete, o elenco santista conta agora com apenas um estrangeiro. Carlos Sánchez está voltando de lesão. E está apenas a dois gols de alcançar o agora ex-companheiro colombiano na briga pela artilharia histórica entre os estrangeiros do clube.