Esportes

Com Ibirapuera lotado, NBB Mundo derrota time brasileiro no Jogo das Estrelas

Com Ibirapuera lotado, NBB Mundo derrota time brasileiro no Jogo das Estrelas Com Ibirapuera lotado, NBB Mundo derrota time brasileiro no Jogo das Estrelas Com Ibirapuera lotado, NBB Mundo derrota time brasileiro no Jogo das Estrelas Com Ibirapuera lotado, NBB Mundo derrota time brasileiro no Jogo das Estrelas

São Paulo – O ginásio do Ibirapuera contou com ótimo público e recebeu pela primeira vez neste domingo o Jogo das Estrelas do Novo Basquete Brasil (NBB). O duelo festivo é inspirado na NBA, mas em vez do confronto entre jogadores do leste e do oeste dos Estados Unidos, no Brasil atuam atletas nascidos no País contra estrangeiros.

E na disputa realizada na cidade de São Paulo quem levou a melhor desta vez foi o NBB Mundo, que derrotou o NBB Brasil por 108 a 96. Com o resultado, o time estrangeiro reduziu a desvantagem no histórico do confronto contra o a equipe nacional para 4 a 3. O NBB Mundo faturou as edições de 2011 e 2016 da competição e agora em 2017.

O destaque da partida foi Shamell, que anotou 18 pontos e foi eleito o jogador mais valioso (MVP) da partida pela segunda vez seguida – a terceira no total. Pelo lado brasileiro, Giovannoni terminou com 15 pontos. Além dos dois destaques, também estiveram em quadra Marcelinho Machado, Marquinhos, Olivinha e Alex Garcia pelo lado brasileiro. O NBB Mundo contou também com Scott Rodgers, Tyrone, David Jackson e Hakeem Rollins.

As equipes atuaram com uniformes alusivos aos times do Sírio e Monte Líbano, dois dos maiores clubes da história do basquete paulistano. No intervalo, nenhum dos jogadores desceu para o vestiário e ficaram em quadra para assistir ao show da banda Jota Quest.

O duelo foi equilibrado do início ao fim. O time estrangeiro tomava a dianteira e a equipe brasileira igualava o marcador. Foi assim até o final, quando Shamell passou a acertar a pontaria e garantiu o triunfo do NBB Mundo.

TORNEIO DE ENTERRADAS – O norte-americano Corderro Bennett, do Pinheiros, desbancou o brasileiro Gui Deodato, do Bauru, e levou a melhor na disputa de enterradas. Na decisão, o estrangeiro usou uma coroa na cabeça e conquistou o júri, que tinha Magic Paula e o campeão olímpico no salto com vara, Thiago Braz.

Para sair com o título, Bennett superou Jhonatan, do Paulistano, na fase classificatória, na melhor de três (2 a 1). Na decisão, em que os competidores dão apenas uma cravada, o norte-americano superou Deodato, atual bicampeão do desafio. Assim como nos dois anos que ficou com o troféu, o brasileiro usou uma capa de Batman para dar a enterrada.

“Treinei muito no Pinheiros esta temporada e estou muito feliz com essa conquista. Não foi fácil, porém o rei bateu o Batman nesta manhã”, brincou Bennett. “Eu era o mais baixo do torneio, mas sabia do meu potencial. Treinei muito para isso, estava concentrado e sabia que poderia sair daqui com esse título”, completou.

DESAFIO DOS TRÊS – O ala/pivô Jefferson William, do Bauru, levou a melhor na disputa de arremessos de longa distância. Na final, ele desbancou o ala Marquinhos, do Flamengo. Vice-campeão na edição de 2014, quando foi superado por Marcelinho Machado, Jefferson é atualmente dono da terceira melhor média de tiros de 3 convertidos na temporada 2016/2017 do NBB, com 2,7 bolas por jogo.

“É uma satisfação muito grande sair de casa com esse título. Essa foi a minha quarta participação, já tinha chegado uma vez na semi, outra na final quando eu perdi para o Marcelinho e estava engasgado. Hoje vim preparado, tive que vencer o Marquinhos, que é dono de uma qualidade fora do normal, e consegui esse título que eu tanto prometi para a minha família”, comentou Jefferson.

MAIS HABILIDOSO – o ala/pivô norte-americano Tyrone, do Mogi das Cruzes, conquistou o campeonato de habilidades ao derrotar Holloway, do Pinheiros, Kenny Dawkins, do Vitória, Davi Rossetto, do Solar Cearense, e Damián Palacios, do Vasco da Gama.

“Eu só ganhei de caras mais baixos, com mais habilidade que eu. Por dois anos seguidos na NBA jogadores grandes foram campeões e desde o início eu falei que iria ganhar. Ninguém acreditou, mas agora eu sou o campeão”, declarou Tyrone.

Neste desafio, os jogadores precisam passar por um circuito e depois acertar um arremesso dos três pontos. Na final, Palacios foi mais rápido do que Tyrone no circuito. Porém, no arremesso decisivo, o armador argentino errou seus dois arremessos, enquanto o ala/pivô do Mogi converteu sua segunda tentativa e garantiu o troféu.