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Com mais testes, seleção feminina fecha ano atípico em novo amistoso com Equador

Na última sexta, as equipes se encontraram na Neo Química Arena e a diferença técnica se impôs, com a seleção goleando por 6 a 0

Com mais testes, seleção feminina fecha ano atípico em novo amistoso com Equador Com mais testes, seleção feminina fecha ano atípico em novo amistoso com Equador Com mais testes, seleção feminina fecha ano atípico em novo amistoso com Equador Com mais testes, seleção feminina fecha ano atípico em novo amistoso com Equador
Foto: Divulgação CBF

Era para ser o ano da busca por uma medalha olímpica. Mas com os Jogos de Tóquio adiados para 2021 em função da pandemia do coronavírus, a seleção brasileira feminina mudou seus planos e encerra nessa terça-feira um ano marcado por testes. É dessa forma, afinal, que a técnica Pia Sundhage tem encarado os amistosos contra o Equador, em São Paulo. O segundo será nesta terça-feira, às 21h30, no estádio do Morumbi.

Na última sexta, as equipes se encontraram na Neo Química Arena e a diferença técnica se impôs, com a seleção goleando por 6 a 0. Mas mais do que o placar, o duelo acabou ficando marcado pela intensidade da seleção, sempre muito cobrada por Pia, e os testes feitos pela sueca.

Para esses compromissos, afinal, a treinadora chamou nove jogadoras que nunca haviam atuado pela seleção. E três delas estrearam durante o segundo tempo da partida: Duda e Valeria, que fizeram gols, e Nycole. Assim, não será surpresa se Julia Bianchi, Camila, Camilinha Jaqueline, Ana Vitória ou Giovana receberem a primeira chance da treinadora com a camisa do Brasil na noite desta terça. “Vamos ter novas jogadoras, algumas jovens, fizemos algumas mudanças. E usaremos outras no segundo tempo”, avisou Pia, sobre a escalação para o confronto desta terça, em entrevista coletiva na segunda-feira

Será um fim de temporada muito diferente do que se imaginava no início de 2020, quando o foco estava em fechar o grupo de atletas para a Olimpíada. O Brasil havia disputado um torneio amistoso na França em março e depois precisou alterar toda a sua programação, com o cancelamento de amistosos e o adiamento dos Jogos para 2021.

Essa mudança brusca levou Pia a alterar seu foco. Fez duas convocações para treinos e observações de atletas. Na goleada sobre o Equador na sexta-feira, encerrou um hiato de quase nove meses sem compromissos, sendo que a desta terça-feira será apenas a quinta partida da seleção em 2020. “Estávamos tendo uma trajetória boa para a Olimpíada e aí aconteceu isso. Agora estamos nos reagrupando”, relembrou.

Deverá, assim, novamente diante do Equador, ampliar os números de jogadoras aproveitadas desde a sua estreia na seleção. Em um ano e quatro meses de trabalho de Pia, o Brasil disputou 12 jogos. E em oito convocações, sendo duas para período de treinos durante a pandemia, chamou 66 atletas. Dessas, 46 já entraram em campo.

Desse enorme grupo, vão sair os 18 nomes que Pia vai levar a Tóquio em 2021. A treinadora, claro, tem as suas preferidas, tanto que Luana e Debinha disputaram todos os 12 jogos do Brasil sob o comando da treinadora, seguidas por Tamires, Formiga e Bia Zaneratto, que atuaram dez vezes com Pia.

“Estamos buscando novas opções para o meio-campo. Estamos muito satisfeitas com a Luana e a Formiga, mas esse é o setor que estamos mais observando”, acrescentou a treinadora, indicando o setor para o qual busca mais opções visando a Olimpíada de Tóquio.