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Com menos falhas, Itaquerão agrada torcida em 2º jogo

Com menos falhas, Itaquerão agrada torcida em 2º jogo Com menos falhas, Itaquerão agrada torcida em 2º jogo Com menos falhas, Itaquerão agrada torcida em 2º jogo Com menos falhas, Itaquerão agrada torcida em 2º jogo

São Paulo – Em seu segundo jogo na Copa do Mundo, o Itaquerão registrou menos falhas e contratempos do que na partida de abertura, entre Brasil e Croácia, há uma semana, e agradou o público do duelo entre Uruguai e Inglaterra.

Na comparação com o primeiro jogo, o estádio do Corinthians, administrado pela Fifa durante o Mundial, apresentou melhoras em praticamente todos os quesitos. A começar pela sinalização e pela atuação dos voluntários, que souberam dar melhores informações em espanhol e em inglês para uruguaios e torcedores da Inglaterra.

Também houve maior policiamento ostensivo e uma divisão diferente na entrada do estádio, que facilitou o acesso de torcida e imprensa. Desta vez, jornalistas, funcionários da Fifa, voluntários e seguranças apresentavam suas credenciais logo na entrada do perímetro que é administrado pela Fifa, o que desafogou o acesso.

Mesmo com um público maior, pelo menos quando se leva em consideração apenas o número de torcedores – 62.103 na abertura, contra 62.575 desta quinta -, o estádio não teve problemas de abastecimento nas lanchonetes e nem de filas – no primeiro jogo, havia lanchonetes sem alimentos, apenas bebidas e as filas eram gigantes. Os banheiros, uma das maiores reclamações da abertura, mantiveram-se limpos durante a maior parte do tempo.

Não houve falhas na iluminação e na locução do estádio, como aconteceu na abertura da Copa. Os pontos negativos dentro da arena foram a acessibilidade, que dificultou a entrada de cadeirantes, como já tinha acontecido anteriormente, e falhas em acabamentos na área da imprensa.

Nas arquibancadas, houve uma briga entre torcedores ingleses durante a partida, mas os seguranças atuaram rapidamente e evitaram maior confronto. Os fãs da Inglaterra também hostilizaram brasileiros que tinham ingressos para assentos no meio da sua torcida. Alguns deles foram impedidos de sentar onde o bilhete apontava por intervenção dos ingleses.

Outro ponto negativo foi a atuação de cambistas na saída do metrô e do trem, fora do perímetro do estádio. Cobravam até US$ 1.500 por ingresso.