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Com os 'pés no chão', Ponte Preta joga para colar de vez no G4 do Brasileirão

Com os ‘pés no chão’, Ponte Preta joga para colar de vez no G4 do Brasileirão Com os ‘pés no chão’, Ponte Preta joga para colar de vez no G4 do Brasileirão Com os ‘pés no chão’, Ponte Preta joga para colar de vez no G4 do Brasileirão Com os ‘pés no chão’, Ponte Preta joga para colar de vez no G4 do Brasileirão

Campinas – Apenas quatro pontos separam a Ponte Preta dos primeiros colocados que formam o G4 do Campeonato Brasileiro e ainda assim o clima no clube é de serenidade. Pedindo ‘pés no chão’, o técnico Eduardo Baptista quer manter o ritmo competitivo diante da Chapecoense neste domingo, pela 26.ª rodada. Vindo de uma vitória por 3 a 0 sobre o Grêmio, o time paulista tenta pontuar na Arena Condá, em Chapecó (SC), neste domingo, a partir das 16 horas.

“Não podemos nos iludir com a última vitória porque o que vale é sempre o próximo jogo. Além disso, a competição está muito bem equilibrada, onde ninguém é favorito” alerta Eduardo Baptista.

Ele tem razão quando se nota a pontuação, com os dois times separados por apenas um ponto. A Ponte com 38 e a Chapecoense com 37. “O time deles vem bem no campeonato, inclusive com vitória fora de casa em cima do Fluminense, por 2 a 1. E eles têm também um retrospecto positivo dentro de casa” – diz Baptista.

Em 12 jogos foram apenas derrotas para Flamengo e Corinthians, além de cinco vitórias e cinco empates. Feitas as ressalvas, o técnico pontepretano aposta na eficiência na marcação e na velocidade dos contra-ataques.

Em relação ao time que ganhou bem na quarta-feira, a única baixa é o meia-atacante Rhayner. Sentindo dores no joelho direito, ele nem viajou com a delegação. Em seu lugar deve entrar Roger, mas com estilo de jogo diferente. Ele é um atacante de área, enquanto Rhayner atua mais recuado e auxiliando na marcação.

O ataque ganha mais força porque tanto Roger, com cinco gols, quanto William Pottker, vice-artilheiro da competição com 10 gols, são finalizadores. No lado esquerdo, Clayson usa e abusa da velocidade. A dúvida que fica é se o meio-campo vai conseguir encostar e criar chances para os atacantes. O meio-campo vai ter uma mudança técnica. Wendel, recuperado de lesão na panturrilha, volta ao time no lugar de Matheus Jesus.

Em tese, o setor fica com três volantes: João Vitor, Wendel e Maycon. No mais, o time será o mesmo, inclusive com o quarteto defensivo. A defesa tem falhado muito no jogo aéreo, tanto que o sistema de marcação foi modificado para evitar os cruzamentos e as infiltrações. Aparentemente melhorou no último jogo, mas o setor foi pouco testado no confronto.