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Com time quase todo reserva, São Paulo pega Ponte Preta de olho na Libertadores

Edgardo Bauza levará a campo um time quase reserva - só joga o goleiro Denis - porque a sua cabeça está na competição sul-americana. o Jogo acontece neste domingo

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São Paulo – Após vencer a Copa Libertadores com LDU e San Lorenzo, dirigir o São Paulo é o projeto mais importante da carreira do argentino Edgardo Bauza porque o treinador “se uniu a uma entidade que sabe como ganhar esse torneio tão especial”, relatou o jornalista Ariel Ruya, autor da biografia El Método Bauza, lançada na Argentina este ano.

Neste domingo (03), às 16 horas, contra a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), pela 13.ª rodada do Campeonato Brasileiro, Edgardo Bauza levará a campo um time quase reserva – só joga o goleiro Denis – porque a sua cabeça está na competição sul-americana. Nesta quarta-feira, o São Paulo abre a semifinal contra o Atlético Nacional, da Colômbia, no estádio do Morumbi, na capital paulista.

Em 186 páginas, o repórter do La Nación descreve com detalhes o estilo peculiar de trabalho de Edgardo Bauza. “Ele é um personagem muito rico, mas que não tem o devido reconhecimento na Argentina porque não gosta de refletores e não se envolve em polêmicas. É um treinador que não fala as coisas da boca para fora. Esse é o seu grande triunfo. Ganhou a Libertadores com duas equipes que nunca tinham conquistado o torneio. Não foram times como Boca ou River”, contou Ruya ao jornal O Estado de S.Paulo.

O biógrafo do treinador aposta que o São Paulo vai se dar bem na Libertadores porque “o mata-mata é o melhor de Bauza”. Ruya, inclusive, vê ligações do atual time tricolor com o San Lorenzo campeão da Libertadores em 2014 (ano em que ele acompanhava de perto o dia a dia da equipe para o La Nación). O jornalista destaca principalmente a solidez defensiva das duas equipes do técnico.

“Quando Patón chegou no San Lorenzo, ele substituiu o Juan Pizzi, técnico que ganhou a última Copa América pelo Chile. O time era extremamente ofensivo, mas tinha sérios problemas defensivos. Atacava muito e defendia pouco. Com Patón, isso mudou. Seu primeiro trabalho foi dar força à defesa e o time passou a ser equilibrado”, contou Ruya.

Qualquer semelhança com o São Paulo não é mera coincidência. “Jogar bem, no futebol, é ter equilíbrio. Saber atacar e saber defender”, disse Bauza no livro.

Para forjar esse seu estilo de trabalho, Patón se inspirou em dois treinadores campeões do mundo com a seleção argentina: Carlos Bilardo (1986) e Cesar Menotti (1978). “Eles têm estilo antagônicos, mas serviram como referência para o Patón”, conta Ruya. El Método Bauza está à venda ao público brasileiro no site www. librofutbol.com.