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Com vaga na final, Dorival comemora que 'alegria' está de volta ao Santos

Com vaga na final, Dorival comemora que ‘alegria’ está de volta ao Santos Com vaga na final, Dorival comemora que ‘alegria’ está de volta ao Santos Com vaga na final, Dorival comemora que ‘alegria’ está de volta ao Santos Com vaga na final, Dorival comemora que ‘alegria’ está de volta ao Santos

Santos – O futebol alegre de Ganso, Robinho, Neymar e André levou o Santos ao título da Copa do Brasil de 2010. Cinco anos se passaram e o time do litoral paulista está de volta à decisão do torneio, com um time completamente diferente. As duas equipes, entretanto, têm semelhanças. Uma é o técnico Dorival Júnior como comandante. Outra, o prazer de jogar bonito.

“Tenho que ressaltar a alegria de ver a equipe jogar um futebol dinâmico, veloz, competitivo, como era em 2010. Fico muito contente desse novo momento da equipe do Santos e espero que não termine tão cedo, porque é prazeroso assistir a equipe jogando com trocas de passe, sempre para frente”, comentou Dorival Júnior, em entrevista coletiva após nova vitória do Santos sobre o São Paulo por 3 a 1.

Ao repetir, na Vila Belmiro, o resultado conquistado na semana passada no Morumbi, o Santos carimbou fácil a vaga na final da Copa do Brasil contra o Palmeiras. Para Dorival Júnior, a classificação foi quase uma profecia. Pelo que contou após o jogo na Vila, desde a terceira fase ele havia garantido aos jogadores que o Santos estaria na decisão.

“Antes do jogo contra o Sport, eu disse que chegaríamos à final se passássemos por eles. Isso é fruto do trabalho de uma comissão técnica e, principalmente, da aceitação dos jogadores, que perceberam a importância de trocar passes. Eu fico satisfeito, porque é um trabalho que vem evoluindo”, elogiou o técnico.

Diante do São Paulo, na Vila, foram três gols em 23 minutos, todos de contra-ataque. O time tricolor, que perdeu por 3 a 1 na ida, precisava de uma milagre na Baixada e entrou em campo com Pato, Kardec e Luis Fabiano juntos. Dorival, entretanto, defendeu a opção feita pelo técnico do rival, Doriva.

“Eu faria o mesmo que o Doriva, porque ele precisava agredir. E saindo um gol logo no começo, seria natural que as coisas se invertessem. O São Paulo, com a capacidade boa no meio campo, seria natural que as coisas mudassem. Você tem que arriscar. Acho que ele fez uma escolha correta. Lógico que tivemos espaço nos contra-ataques, soubemos tocar a bola, mas não acho que ele errou”, opinou.