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Como foi a participação dos capixabas nas Paralimpíadas de Paris

Brasil termina os Jogos Paralímpicos de Paris com uma inédita quinta colocação geral, com recorde de medalhas e participação importante de atletas do Espírito Santo

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Foto: Ana Patrícia Almeida/CPB

O Brasil fechou os Jogos Paralímpicos de Paris-2024 neste domingo (8) com recorde de medalhas e uma inédita quinta colocação no quadro de medalhas. Foram 89 pódios: 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. Quatro pódios foram com atletas representantes do Espírito Santo.

É a melhor campanha brasileira na história dos Jogos Paralímpicos: maior número de ouros e maior quantidade de medalhas, superando em 17 pódios os 72 obtidos em Tóquio-2021 e Rio-2016.

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NATAÇÃO FOI O CARRO-CHEFE

A natação foi o carro-chefe dos capixabas nos Jogos Paralímpicos de Paris. Patricia Pereira dos Santos foi a primeira a ganhar medalha na capital francesa, com o bronze no revezamento misto 4x50m livre 20 pontos. A nadadora voltou ao pódio com a prata nos 50m peito na classe S3 (limitação físico-motora).

Foto: Ana Patrícia Almeida/CPB
“Patricia Pereira mostra, orgulhosa, a medalha de prata conquistada nos 50m peito em Paris

Assim, Patricia chegou a quatro medalhas em sua carreira em Jogos Paralímpicos: prata no 4x50m livre no Rio-2016, bronze no 4x50m livre em Tóquio-2021, bronze no 4x50m livre em Paris-2024 e prata nos 50m peito em Paris-2024.

Mari Gesteira, por sua vez, conquistou a medalha de bronze nos 100m costas e repetiu a dose com o bronze nos 100m livre, classe S9 (limitação físico-motora). Ela já tinha, na carreira, outra medalha de bronze, conquistada nos 100m livre nos Jogos de Tóquio-2021. 

VÔLEI SENTADO

No vôlei sentado, havia capixabas nas seleções masculina e feminina. No masculino, Thiago Rocha, o Thiaguinho, é apontado como o melhor jogador do País. No entanto, a seleção brasileira ficou longe da disputa por pódio e terminou na sexta colocação.

Foto: Douglas Magno/CPB

Já a seleção feminina chegou mais longe e ficou a uma vitória de subir ao pódio. Com levantadora capixaba Luiza Fiorese na equipe, o Brasil disputou a medalha de bronze neste sábado (7), mas perdeu para o Canadá por 3 sets a 0 e, assim, não conseguiu repetir a terceira colocação que havia conquistado em Tóquio-2021.

TIRO ESPORTIVO

No tiro esportivo, o Espírito Santo foi representado pelo atirador Bruno Stov Kiefer e por Mario Pinheiro Júnior, convocado como apoio, ambos do Álvares Cabral. O atirador capixaba, no entanto, não conseguiu avançar para as disputas de medalha.

ATLETISMO

A delegação brasileira no atletismo teve quatro capixabas: os corredores Daniel Mendes, Marcos Vinícius de Oliveira e Lorraine Aguiar e o atleta-guia Fernando Martins Júnior.

Foto: Douglas Magno/CPB
Daniel Mendes, que tem três medalhas em Jogos Paralímpicos, correu em Paris e ficou sem pódio

Dono de três medalhas em Jogos Paralímpicos na carreira — ouro no 4x100m no Rio-2016, bronze nos 200m no Rio-2016 e prata nos 200m em Londres-2012 — Daniel Mendes, desta vez, ficou fora do pódio.

Estreantes em Jogos Paralímpicos, Marcos Vinicius de Oliveira e Lorraine Aguiar (que corre com o guia Fernando Martins) também não conseguiram chegar às disputas de medalhas em Paris.

Flávio Dias
Flávio Dias

Editor de Esportes

Jornalista formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com 24 anos de experiência na editoria de Esportes e em grandes coberturas como os Jogos Pan-Americanos do Rio-2007. Membro da banca de júri do Prêmio Melhores do Esporte 2024

Jornalista formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com 24 anos de experiência na editoria de Esportes e em grandes coberturas como os Jogos Pan-Americanos do Rio-2007. Membro da banca de júri do Prêmio Melhores do Esporte 2024