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Concacaf apresenta propostas de reforma após escândalo na Fifa

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Genebra – Mergulhada em mais uma crise por um escândalo de suborno envolvendo vários dos seus dirigentes na Fifa, a Concacaf pretende aprovar novas regras para suas lideranças com a intenção de ajudar na sua reconstrução.

A entidade gestora do futebol nas Américas do Norte e Central e no Caribe publicou nesta segunda-feira propostas anticorrupção após seus dois últimos presidentes e secretários-geral se tornarem alvo de investigação nos Estados Unidos por crimes cometidos no mundo do futebol.

Detidos em Zurique, na Suíça, em maio, Jeffrey Webb, presidente a Concacaf desde 2012, e Eduardo Li, membro do Comitê Executivo da Fifa, enfrentam pedidos de extradição dos Estados Unidos.

Secretário-geral da Concacaf, Enrique Sanz está suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol depois de ter seu nome associado a um esquema de suborno com agências de marketing esportivo.

“Do ponto de vista de crise, esta é uma crise muito grande”, disse Sam Gandhi, assessor legal da Concacaf, em entrevista à agência de notícias Associated Press. “Nós temos que resolver os nossos próprios problemas e precisamos mostrar que somos uma liderança”.

As propostas de reforma incluem a imposição de limites de mandato para os presidentes da Concacaf e membros do seu comitê executivo, nomeação de membros independentes para o comitê executivo e publicação de salários e despesas dos principais dirigentes.

“O mundo inteiro reconheceu que conselheiros independentes são importantes para evitar conflitos de interesses”, disse Gandhi, ao comentar uma das propostas de reforma da entidade.

A Concacaf também pretende realizar verificações de antecedentes sobre potenciais parceiros comerciais, contratar um diretor de conformidade e criar uma linha para denúncias.

O documento com as propostas de reforma apresentado nesta segunda-feira foi aprovado no último sábado em uma reunião do comitê executivo da entidade. Ele foi elaborado por Gandhi e pelos comandantes das federações de futebol de Canadá, México e dos Estados Unidos. As alterações precisam ser aprovadas em um congresso da Concacaf.