Esportes

Contratação de corintiano para cargo remunerado irrita Conselho do São Paulo

Contratação de corintiano para cargo remunerado irrita Conselho do São Paulo Contratação de corintiano para cargo remunerado irrita Conselho do São Paulo Contratação de corintiano para cargo remunerado irrita Conselho do São Paulo Contratação de corintiano para cargo remunerado irrita Conselho do São Paulo

São Paulo – Repercutiu mal entre os conselheiros do São Paulo a decisão do presidente Carlos Miguel Aidar de contratar Rafael Botelho para a diretoria de relações internacionais do clube. O executivo, com passagem pela Traffic, é corintiano fanático assumido e, segundo algumas fontes ouvidas pela reportagem, faz parte do programa de sócio-torcedores do rival e até foi para o Japão em 2012 acompanhar a decisão do Mundial de Clubes da Fifa.

A opinião corrente é que o presidente cometeu um erro estratégico ao trazer um profissional conhecido por sua preferência clubística e por participar ativamente da vida do rival. As principais reclamações estão no fato do cargo dar “suporte a vice-presidente e diretor de futebol”, segundo o site do São Paulo.

“Por mais que seja um profissional gabaritado, e muitos ouviram que é, não deixa de ser uma decisão esquisita. Me espanta o Carlos Miguel fazer um movimento deste tipo. Se vazou que ele é corintiano, talvez seja pelo fato dele não ter problemas em esconder. É complicado”, disse um conselheiro da ala que apoia o presidente.

A medida acontece pouco depois de Aidar rescindir o contrato que tinha com a namorada, Cinira Maturana, que a garantia bônus em caso de acertar contratos de patrocínio para o clube. Segundo o dirigente, sua companheira levou dirigentes da Puma e da Nike para discutir um eventual fornecimento de materiais esportivos.

O novo problema dá mais munição à ala de Juvenal Juvêncio na guerra política com o ex-aliado. Mesmo liderando um grupo aparentemente pequeno, o ex-presidente ainda desfruta de muita força nos bastidores e trabalha para minar a gestão de Aidar, a quem acusa de traidor por tê-lo demitido da diretoria das categorias de base.