Esportes

CPI que apura incêndio pede condução coercitiva de dirigentes do Fla

O Flamengo informa ter enviado o diretor jurídico Antonio Cesar Dias Panza e o advogado William de Oliveira como representantes do clube

CPI que apura incêndio pede condução coercitiva de dirigentes do Fla CPI que apura incêndio pede condução coercitiva de dirigentes do Fla CPI que apura incêndio pede condução coercitiva de dirigentes do Fla CPI que apura incêndio pede condução coercitiva de dirigentes do Fla
Foto: Agência Brasil

A nota enviada anteriormente contém um erro no título. A CPI que apura o incêndio no CT Ninho do Urubu se chama CPI dos Incêndios. Segue a versão corrigida:

Dirigentes e ex-diretores do Flamengo foram convocados, mas não compareceram nesta sexta-feira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura o incêndio no CT Ninho do Urubu, que matou 10 jogadores das categorias de base e feriu outros três em 8 de fevereiro de 2019.

O Flamengo informa ter enviado o diretor jurídico Antonio Cesar Dias Panza e o advogado William de Oliveira como representantes do clube. Entre os intimados estavam o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello e o atual mandatário Rodolfo Landim. Nenhum dos dois apareceu.

O presidente da CPI dos Incêndios então ordenou a condução coercitiva dos dirigentes. O pedido ainda tem de ser protocolado para começar a valer. Landim, Bandeira de Melo e demais membros da diretoria envolvidos no inquérito deverão prestar depoimento na próxima sexta-feira. Se não comparecerem, oficiais de Justiça irão buscá-los em casa.

Além dos dirigentes, familiares de três das vítimas também foram convocados para a CPI. O pai de Pablo Henrique, Wedson Candido de Matos, compareceu como representante das vítimas. A família de Wedson e de outros seis jogadores ainda não fizeram acordo com o Flamengo.

Até agora, o clube rubro-negro indenizou três famílias. O clube ainda negocia com os familiares de Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Jorge Eduardo, Samuel Rosa e Pablo Herique. Com a proximidade da conclusão do inquérito policial que apura a responsabilidade pelo incêndio, a tendência é de que mais famílias acionem judicialmente o clube.