Esportes

Corredores de rua de Castelo entregam colaboração do ‘Treinão’ para maratonista

A entrega foi realizada na casa do maratonista no último domingo (22) e ele se emocionou com a homenagem. Toda a arrecadação das inscrições do treinão foram revertidas para o tratamento de saúde do atleta

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Corredores de rua de Castelo entregam colaboração do ‘Treinão’ para maratonista

No último domingo (22), o grupo Corrida de Rua de Castelo entregou a colaboração do ‘Treinão Amigos do Seu Valdemir’ para o maratonista. A entrega foi feita pelos praticantes John Wesley e Carla Depes. “Ele se emocionou e ficou extremamente feliz com o nosso treinão em sua homenagem”, disse Ronaldo Belloti Vargas, um dos membros da comissão organizadora.

Ao todo, 70 corredores de Castelo, Cachoeiro, Alegre, Venda Nova do Imigrante e Marataízes, participaram do evento no dia 24 de setembro, e foi arrecadado com a inscrição a quantia de R$ 2.270,00. “Todos nós envolvidos do treinão estamos gratificados por provar que o esporte pode ser algo muito mais além do que uma competição. O Sr. Valdemir está mais disposto e animado”, continua Ronaldo.

O grupo Corredores de Rua de Castelo já prepara uma nova competição para o mês de novembro, quando é comemorado no município o dia do corredor de rua.

Exemplo

Valdemir é um atleta muito querido e conhecido em Cachoeiro. Durante 20 anos participou de diversas maratonas e conquistou várias medalhas, conquistando o respeito não apenas de outros maratonistas, como também de todos os cachoeirenses.

No dia 11 de março de 2016, a carreira foi interrompida depois que Valdemir foi agredido pelo filho mais velho, Júlio César da Cruz de Matos. Ele teve um surto e exigiu que o pai arrumasse dinheiro. Como se negou, o filho – usuário de drogas –, atirou uma pedra, que atingiu a nuca do maratonista. Ele estava próximo à escada da residência, perdeu o equilíbrio e caiu.

O fato ocorreu dois meses antes da passagem da Tocha Olímpica por Cachoeiro, e o maratonista tinha sido escolhido como um dos condutores. Nem mesmo sua condição de ocasião o impediu de percorrer o trecho determinado pela organização do evento. Em uma cadeira de rodas e com a ajuda da esposa, Valdemir emocionou o público que o acompanhou por 200 metros transportando o símbolo maior das Olimpíadas.