Esportes

Cuca festeja 'placar justo', mas pode ter ataque reserva no clássico

Cuca festeja ‘placar justo’, mas pode ter ataque reserva no clássico Cuca festeja ‘placar justo’, mas pode ter ataque reserva no clássico Cuca festeja ‘placar justo’, mas pode ter ataque reserva no clássico Cuca festeja ‘placar justo’, mas pode ter ataque reserva no clássico

O técnico Cuca ficou extremamente satisfeito e feliz com a vitória em Goiânia. Achou o placar justo, elogiou a postura do time, mas viu sua lista de desfalques aumentar. Já não tinha Sánchez e Raniel, ficará sem Soteldo, com a seleção venezuelana, e pode jogar com ataque inteiro reserva diante do Corinthians, na quarta-feira. Ciente que precisa de reforços, pediu à diretoria que quite dívida com o Hamburgo para o time poder contratar.

Em Goiânia, Marinho saiu com dores na coxa esquerda e Kaio Jorge também acabou substituído após sentir dores musculares. Como Soteldo defenderá a Venezuela nas Eliminatórias, Cuca pode ter de apostar em garotos no clássico. Sem contar que Arthur Gomes, opção para atuar na frente, foi expulso e aumenta a relação de desfalques.

O técnico, suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos, terá pouco tempo para definir quem escalar. Ele já vinha mostrando preocupação com a série desgastante de jogos e só escalou Marinho e Kaio Jorge por causa das ausências de Soteldo e Raniel. Agora, terá de quebrar a cabeça com desfalques no ataque e na armação.

“Pelo que o Santos produziu, foi um resultado justo e saímos daqui muito felizes”, disse o técnico Cuca, que evitou comentar sobre a polêmica arbitragem. “Sinceramente, eu estou tão feliz, tão contente com o trabalho, com o dia a dia lá no CT que não quero falar da arbitragem, se foi pênalti, se não foi pênalti, se foi justo ou não. Eu tomei terceiro amarelo e foi justo porque reclamei três vezes dele, mas prefiro curtir a vitória do que criticar a arbitragem, falar mal do árbitro”, afirmou o treinador.

Cuca, porém, pediu para a diretoria quitar a dívida como Hamburgo para que o clube possa voltar a buscar reforços. “Nós fizemos hoje o nono jogo em 27 dias se não me engano, 28, é muita coisa. E não são apenas os jogos, têm as viagens. Estou feliz, todos estamos, mas quero deixar um pedido aqui muito importante para a diretoria atual, a antiga, para o Santos, à torcida… Nós temos de comemorar as vitórias, mas não podemos sentar em cima delas”, falou. E foi além.

“Temos de reforçar o elenco. Perdemos o Sánchez por 9 meses, o Raniel por não sei quantos, o Soteldo selecionado. Está enxugando o plantel, o cansaço vem, hoje foi o Marinho. Se temos ambição e eu tenho, todo santista tem de ter, temos de pagar essa dívida e reforçar nosso elenco”, exigiu.

“Estamos satisfeitos com o time, mas amanhã vai fazer falta, pois já passei por isso. Tive um Botafogo que jogava muita bola em 2007, 2008, e quanto perdeu Túlio, Zé Roberto e Dodô, parou”, exemplificou. “Não quero cometer o mesmo erro. Precisa dar uma reforçada no nosso grupo que é maravilhoso. Se temos ambição no Brasileiro, na Libertadores e logo na Copa do Brasil, a gente tem de se fortalecer.”

HOMENAGEM – Destaque em Goiânia ao participar dos lances do segundo e terceiro gols, o lateral-direito Pará fez questão de lembrar dos companheiros ausentes.

“A gente sabia que ia ser um jogo difícil e conseguimos fazer uma belíssima partida”, iniciou o jogador.”Já vínhamos de um resultado importante na Libertadores, então a equipe está de parabéns. Perdemos dois guerreirinhos, o Sánchez e o Raniel, então queria dedicar essa vitória para eles, que fazem muita falta”, enfatizou. “Eles foram fundamentais no jogo contra o Olímpia. Hoje não conseguimos contar com eles, mas essa vitória vai para os dois.”

Assim que o árbitro apitou o fim do jogo em Goiânia, os jogadores santistas fizeram enorme festa, pois queriam muito dedicar o resultado positivo aos lesionados Carlos Sánchez (rompeu ligamentos do joelho) e Raniel (diagnosticado com trombose) e conseguiram.

A comemoração seguiu no vestiário em Goiânia, com os jogadores posados todos juntos, mais uma vez exibindo as camisas 7 de Sánchez, e 12 de Raniel.