Porto Alegre – O Internacional viverá um ano diferente em 2017. Pela primeira vez, disputará a Série B do Campeonato Brasileiro, após a péssima campanha da temporada passada que culminou no rebaixamento. Para liderar o time nesta empreitada, um velho conhecido: o meia D’Alessandro, que retornou ao clube após 10 meses emprestado ao River Plate. E o jogador falou sobre os desafios que projeta para a temporada.
“Sempre é um desafio. O torcedor deu suporte para a história do clube e ele está preparado, o torcedor fez uma campanha ano passado impressionante acompanhando o time, dando suporte e apoio. Esse ano não será diferente, acredito que será muito melhor. Pessoalmente é um desafio diferente dentro do clube e um dos mais importantes”, declarou.
Experiente, aos 35 anos, o meia mostrou não temer qualquer pressão adicional da torcida em um ano atípico como este. “O torcedor sabe que é um ano diferente, um ano difícil. Ano passado foi muito complicado. É outra vida, outro ano. Precisamos que apoiem como apoiaram ano passado quando o time precisou, que nos levem a ser fortes dentro de casa. Após os 90 minutos, se não conseguirmos os objetivos, eles têm a obrigação e o dever de reclamar e cobrar o atleta, mas nos 90 minutos precisamos deles, que tenha a força do ano passado para nos acompanhar.”
Apesar do ânimo do jogador, 2017 não começou bem para o Internacional. Nos dois testes realizados pelo novo técnico, Antonio Carlos, a equipe decepcionou: empatou com o Inter de Lages e perdeu para o Tubarão em jogos-treino realizados em Santa Catarina. D’Alessandro fez questão de minimizar o peso destes resultados e pediu paciência à torcida às vésperas da estreia no Campeonato Gaúcho, domingo, com o Veranópolis.
“Temos um treinador novo, a gente vai completar duas semanas de treinamento, precisamos de tempo. Nós todos sabemos que uma ideia de jogo tem que ser absorvida pelos atletas e isso só com tempo. O que mais importa para mim é o Campeonato Brasileiro, não podemos deixar nada de lado, mas temos que usar Campeonato Gaúcho e Primeira Liga como preparação para chegar no Brasileiro, fazer-se forte dentro de casa, fazer a diferença junto com o torcedor e fazer uma campanha boa para, no fim do ano, alcançar o objetivo”, projetou.