Enfim se completa nesta semana a aventura pioneira da Nations League da Europa, uma nova competição que a UEFA criou para mobilizar as suas 55 afiliadas em jogos oficiais nas chamadas “Datas Fifa”, aquelas que deveriam se reservar às eliminatórias da Copa do Mundo ou aos certames continentais, mas que, habitualmente, se desperdiçam em confrontos irrelevantes do mais grotesco estilo caça-níqueis. Como atestam a CBF e o seu time.
O conceito da Nations League se baseia em um ranking estabelecido logo depois das eliminatórias da Copa da Rússia/2018, as seleções da UEFA separadas em quatro divisões, cada qual com quatro grupos. Na Série A, claro, as doze melhores. Na Série B, mais doze. Na Série C, quinze. E, na Série D, as restantes dezesseis. Da Série A até a Série C, as derradeiras classificadas de cada grupo amargaram o lastimável rebaixamento à categoria de baixo, na próxima NL, prevista para 2022. Da Série B até a Série D, as respectivas primeiras mereceram subir, na próxima edição, à categoria de cima.
São as vencedoras de cada grupo, na Série A, que agora brigam para a definição da campeã geral da NL e de um prêmio correspondente a R$ 25 milhões, além, claro, dos fartos direitos de transmissão e dos valores de promoção e de publicidade. A vice-campeã embolsará cerca de R$ 20 milhões. A ganhadora do bronze abiscoitará R$ 17,5 milhões. E a mesmo a quarta colocada ainda levará um bom tesouro de R$ 12,5 milhões.
Semifinais e finais
Da quarta-feira, dia 5 de Junho, até o domingo, dia 9, em Portugal, um país escolhido previamente, se disputarão as semifinais, a pugna de consolação pelo bronze e, claro, a grande decisão. Quarta, no Estádio do Dragão, na cidade do Porto, se digladiarão Portugal e a Suíça. Na quinta, no Estádio Dom Afonso Henriques, de Guimarães, a Holanda e a Inglaterra. A consolação e a decisão acontecerão no domingo, respectivamente em Guimarães e no Porto, mas em horários diferentes, para a satisfação da televisão.