
O designer Luiz Octavio Guinle, de 48 anos, está desaparecido desde a última quarta-feira, dia 29, depois de ter sido visto correndo na trilha do Pão de Açúcar. De acordo com a família, o homem mora na Urca e costumava ir ao parque se exercitar pela manhã. No dia do desaparecimento, Luiz Octavio parou a bicicleta próximo à entrada da pista Cláudio Coutinho. “Ele foi para o parque às 10 horas para malhar, parou a bicicleta no bicicletário perto da praia e foi visto pela última vez na pista Cláudio Coutinho”, contou o irmão do desaparecido, Pedro Guinle.
A pista onde o homem foi visto correndo tem pouco mais de 1 km de extensão e é considerada uma trilha de fácil acesso. Ela fica no entorno do Morro da Urca, local muito frequentado por turistas e amantes de trilhas e escaladas. Segundo montanhistas do Rio de Janeiro, não há nenhum lance de escalada no meio da trilha. Além disso, é bem sinalizada e não há bifurcações. Também é bastante frequentada, pois lá em cima tem restaurante e o bondinho.

Além dos esforços de investigação da Polícia Civil, os bombeiros seguem a hipótese levantada por familiares de que Luiz Otávio possa ter se machucado durante uma trilha no Morro da Urca. A bicicleta usada por Guinle foi deixada próximo à entrada da pista Cláudio Coutinho. “Ele foi de tênis e estava realmente preparado para correr. Estava empolgado com as trilhas recentemente”, disse Pedro Guinle.
A DDPA (Delegacia de Descoberta de Paradeiros) divulgou, nesta sexta (31), um cartaz pedindo informações que levem à localização do designer gráfico.
Nas redes sociais, Octávio publicava fotos surfando e nadando e, segundo os familiares, costumava fazer exercícios no bairro todas as manhãs, mas não tinha experiência em trilhas. Até então, só havia praticado a atividade uma única vez.
Com informações do Cidade Alerta RJ e R7.