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Diretoria da Portuguesa ainda tenta evitar leilão do estádio do Canindé

Diretoria da Portuguesa ainda tenta evitar leilão do estádio do Canindé Diretoria da Portuguesa ainda tenta evitar leilão do estádio do Canindé Diretoria da Portuguesa ainda tenta evitar leilão do estádio do Canindé Diretoria da Portuguesa ainda tenta evitar leilão do estádio do Canindé

São Paulo – A Portuguesa aguarda decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo sobre o pedido para suspensão do leilão da área onde está localizado o estádio do Canindé, agendado para esta sexta-feira. O argumento do clube é que o terreno na região do Pari, na zona central da capital paulista, vale muito mais do que o preço estipulado pela Fidalgo Leilões.

O presidente Leandro Teixeira Duarte contratou um perito judicial que avaliou o terreno em R$ 360 milhões. O lance inicial do leilão é de R$ 74 milhões. O argumento foi similar ao utilizado pela Portuguesa para suspender o primeiro leilão, que aconteceria em 7 de novembro.

A ação que gerou o leilão foi impetrada pelo ex-jogador Tiago de Moraes Barcellos. Outros jogadores, entre eles o atacante Ricardo Oliveira, atualmente no Santos, e ex-atletas, como Rogério Pinheiro, também fazem parte do processo. A advogada Gislaine Nunes representa o grupo nesta ação e requer mais de R$ 55 milhões.

Após apresentarem ao clube um projeto para revitalização da área onde está o Canindé, Conexão 3 Desenvolvimento e Negócios e Planova Planejamento e Construções chegaram a negociar com a advogada, mas não conseguiram entrar em acordo. As empresas ofereceram até imóveis para o pagamento dos valores requeridos na ação.

Se conseguir adiar o leilão, embora o sentimento não seja de otimismo, a Portuguesa ganha tempo para escolher o caminho a seguir. O clube pode dar continuidade à negociação para efetivação de uma parceria ou optar pelo processo de tombamento do estádio. Os dois processos foram colocados em banho-maria para direcionar forças para evitar o leilão.