Esportes

Dirigente crê que Brasil ganhará confiança após boa campanha no Mundial de Judô

Dirigente crê que Brasil ganhará confiança após boa campanha no Mundial de Judô Dirigente crê que Brasil ganhará confiança após boa campanha no Mundial de Judô Dirigente crê que Brasil ganhará confiança após boa campanha no Mundial de Judô Dirigente crê que Brasil ganhará confiança após boa campanha no Mundial de Judô

Budapeste – O gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson, afirmou – em entrevista neste domingo – acreditar que o bom resultado obtido pelo País no Mundial da categoria, disputado em Budapeste, na Hungria, será fundamental para que a seleção ganhe autoconfiança na sequência de um novo ciclo olímpico.

“Começar o primeiro Campeonato Mundial pós-Olimpíada com esse resultado de cinco medalhas só dá mais motivação, não só aos atletas, como à comissão técnica, à direção da CBJ, aos nossos patrocinadores. Isso aumenta muito a autoconfiança de toda a equipe, o que é fundamental em um início de ciclo olímpico para que a gente possa construir ao longo dos próximos três anos um trabalho que nos permita fazer um resultado semelhante em Tóquio”, comemorou o dirigente brasileiro.

Neste domingo, o Brasil brilhou na competição ao obter a medalha de prata na disputa por equipes mistas depois de chegar à final contra o Japão. O time brasileiro foi derrotado na decisão por 6 a 0 – a categoria vai estrear na Olimpíada de Tóquio, em 2020. O judoca Victor Penalber, um dos integrantes do time medalhista de prata, festejou a conquista.

“Tem algo especial na competição por equipes mistas e gostei muito da energia. Então, é um pouco diferente, mas é muito bom. O resultado de seis não demonstra a realidade do que foi o confronto, pois foram lutas muito divididas, algumas decididas por detalhes no ‘Golden Score’. É um ótimo resultado para começarmos a nos preparar para os Jogos de Tóquio”, disse.

Maria Portela, outra atleta que chegou à final por equipes mistas no Mundial, ressaltou que a introdução da categoria foi positiva para que o Brasil possa desenvolver judocas fortes tanto no feminino quanto no masculino.

“Estou bem satisfeita com nossos resultados, apesar de não conseguirmos marcar nenhum ponto na final. Estou muito feliz com a medalha de prata. A competição por equipes mistas deu certo para os atletas do Brasil, pois nossa seleção é formada por judocas talentosos tanto no masculino quanto no feminino. Entrar no tatame e lutar não só por você, mas por todos que estão com você na equipe. Nós somos muito bons nisso”, enfatizou.

O selecionado nacional terminou o campeonato com um ouro, duas pratas e dois bronzes, na sua melhor participação em Mundiais fora de casa. O torneio da Hungria também consagrou a judoca Mayra Aguiar, a primeira mulher brasileira bicampeã mundial, além da inédita dobradinha dos pesos pesados David Moura e Rafael “Baby” Silva – prata e bronze, respectivamente.