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Duas irmãs serão rivais para dar 1ª medalha olímpica da história de San Marino

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Rio

Com 33 mil habitantes, San Marino é um dos países que tentam ganhar uma medalha olímpica pela primeira vez no Rio. A pequena república de 61km² encravada no norte da Itália aposta em duas irmãs para, enfim, subir ao pódio. Os destaques da pequena delegação de apenas cinco atletas são as atiradoras Arianna e Alessandra Perilli, rivais na prova de fossa olímpica, no tiro ao prato.

“Somos só cinco atletas olímpicos em um país de 33 mil habitantes. É muita emoção pode disputar uma Olimpíada com minha irmã, uma grande satisfação. Espero que seja muito proveitoso”, disse Alessandra, de 28 anos. Ainda que seja a caçula, ela é a única que já participou de uma Olimpíada. Esteve em Londres, em 2012, quando ficou no quarto lugar. No ano passado, ganhou a Final da Copa do Mundo, o que a credenciou não só estar no Rio como a ser considerada uma das candidatas ao pódio.

Uma das rivais de Alessandra na disputa da fossa olímpica, neste domingo, é a irmã Arianna. Apesar de ser 10 anos mais velha, fará a sua estreia nos Jogos. “Fiquei três anos parada e só voltei a competir em 2013”, explicou. No ano passado, foi prata nos Jogos Europeus.

As duas preferem não pensar em um possível confronto entre elas, o que poderia acontecer na semifinal. Também não querem planejar uma medalha. “Somos competitivas e é isso que importa agora. No dia da competição a gente vai ver o que acontece. Nos preparamos por quatro anos para estarmos aqui”, disse Arianna.

Ambas treinam em San Marino mesmo, em um estande que este ano chegou a receber uma etapa de Copa do Mundo. As irmãs nasceram em Rimini, na Itália, a 20km de casa, mas sempre moraram na pequena república, onde conhecem boa parte da população. Além delas, o país também será representado, no Rio, por Stefano Selva (também da fossa olímpica), Karim Gharbi (judô) e Eugenio Rossi (salto em altura).