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Dutra Silva festeja por abrir confronto da Davis pelo Brasil

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Belo Horizonte – Rogério Dutra Silva garantiu ter gostado de receber a responsabilidade de abrir a série de confrontos entre Brasil e Equador pela Copa Davis e espera triunfar para dar tranquilidade aos companheiros de equipe para a sequência do confronto.

O adversário de Dutra Silva será Emílio Gomez nesta sexta-feira, às 16 horas, em Belo Horizonte, de acordo com o sorteio realizado nesta quinta na Arena do Minas, que definiu a ordem dos duelos válidos segunda rodada do Zonal Americano I vai até domingo. O vencedor se garante nos playoffs do Grupo Mundial, que será disputado em setembro.

“É bom abrir o confronto, achei bacana o sorteio. Vou fazer meu o melhor e quem sabe sair com o primeiro ponto e dar tranquilidade para o Thomaz e para a equipe”, avaliou o brasileiro, que enfrentará o 317º colocado do ranking mundial.

Número 2 do País e 90 do mundo, Rogerinho volta a representar a equipe nacional na Davis depois de dois anos; sua última participação havia sido contra a Espanha, em setembro de 2014. A presença do tenista paulista nesta edição é fundamental para que ele possa disputar os Jogos do Rio, devido à exigência de somar três participações na competição entre países no ciclo olímpico, sendo uma vez nos dois últimos anos – 2015 e 2016.

No segundo confronto da sexta-feira, vinte minutos após a primeira partida, Thomaz Bellucci jogará contra Roberto Quiroz. O tenista número 49 do mundo, que esteve presente em momentos importantes do País na competição, fará sua 17ª participação na Copa Davis. No retrospecto geral, ele soma 18 vitórias e 13 derrotas.

O rival equatoriano ocupa apenas o 434º lugar do ranking da ATP. Bellucci, entretanto, acredita que a disparidade entre eles no papel não será um problema para manter o empenho em quadra. “A nossa motivação é mais do que apenas focar no adversário, a gente quer apresentar um bom tênis e sair com a vitória desse fim de semana. Jogar dentro de casa é muito especial”, afirmou.

Belo Horizonte recebe a Davis após quase dez anos. Em setembro de 2006, o Brasil foi superado pela Suécia por 3 a 1 pela repescagem do Grupo Mundial. Os mineiros Marcelo Melo e Bruno Soares mostram empolgação pela possibilidade de atuar em casa. “Poder jogar uma Copa Davis nesse ginásio, que já sediou tanta coisa importante, é uma emoção muito grande. Vamos estar jogando perto da família e amigos, será um fim de semana muito especial”, exaltou Soares.

O Equador escalou inicialmente apenas dois tenistas para a sequência de jogos, deixando Gonzalo Escobar e Ivan Endara como suplentes. Mas o capitão Raul Viver pode alterar a formação da equipe até uma hora antes do início de cada partida e cogita o usar o recurso de acordo com o rumo da disputa. “Tenho quatro jogadores e posso fazer mudanças. Tenho confiança nos outros dois jogadores, que são experientes e podem jogar”, disse.