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Elenco da Ponte mantém 'lei do silêncio' em protesto por salários atrasados

Elenco da Ponte mantém ‘lei do silêncio’ em protesto por salários atrasados Elenco da Ponte mantém ‘lei do silêncio’ em protesto por salários atrasados Elenco da Ponte mantém ‘lei do silêncio’ em protesto por salários atrasados Elenco da Ponte mantém ‘lei do silêncio’ em protesto por salários atrasados

Assim como aconteceu durante e depois do jogo contra o Vasco da Gama, no último domingo, o elenco da Ponte Preta continuou sem falar com a imprensa como forma de protesto por conta dos atrasos salariais.

Nesta terça-feira, os jogadores se reapresentaram no CT do Jardim Eulina depois da derrota no Rio de Janeiro, por 2 a 0. Todos jogadores em silêncio. O volante Marcos Júnior só falou para o site oficial do clube.

Na última sexta-feira, a diretoria pontepretana pagou o mês de julho referente ao CLT valor estabelecido na carteira de trabalho. Na segunda-feira chegou a três meses de direitos de imagem atrasados. Estes valores correspondem, normalmente, a 70% do valor combinado entre as partes.

Dentro do elenco, existem jogadores que recebem tudo na CLT – e por isso estão com os vencimentos em dia – e outros que têm o salário dividido entre CLT e direito de imagem. A comissão técnica também tem pendências.

A diretoria segue trabalhando para colocar tudo em dia o mais rápido possível. A boa notícia é que, nesta terça-feira, o Tottenham-ING acertou a contratação do lateral-direito Emerson Royal junto ao Barcelona.

O clube inglês desembolsou cerca de 30 milhões de euros, aproximadamente R$ 184 milhões. Pelo mecanismo de solidariedade – Emerson ficou no Moisés Lucarelli de 2015 a 2018 -, a Ponte espera receber de R$ 2,5 milhões a R$ 3 milhões como clube fundador.