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Em 5º lugar, Darlan Romani tem melhor resultado do Brasil no arremesso de peso

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Rio

O brasileiro Darlan Romani não saiu com uma medalha dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mas tem muito o que comemorar com o 5º lugar na final do arremesso de peso, nesta quinta-feira, no Engenhão. O Brasil nunca havia tido um finalista olímpico na prova masculina e o último a participar da qualificação foi Antônio Pereira Lira, em Berlim-1936, há 80 anos.

De forma geral, a quinta posição foi o melhor desempenho olímpico do Brasil na história da modalidade. Em Londres-2012, Geisa Arcanjo foi a sétima no arremesso do peso. Depois de quebrar recorde brasileiro (20,94 metros) em seu primeiro arremesso e se classificar com vaga direta à final, Darlan voltou a estabelecer nova marca nacional ao alcançar 21,02m.

“Estava vivendo um sonho. Meu treinador (Justo Navarro) disse apenas para fazer o melhor. Ainda superei a barreira dos 21 metros, o que eu buscava há tempos. Bater o recorde brasileiro é gratificante. Agradeço a torcida e todos os que apoiaram e apoiam minha carreira”, festejou.

O norte-americano Ryan Crouser foi o campeão com 22,52m, batendo o recorde olímpico que durava 28 anos. A prata ficou com outro atleta dos EUA, Joe Kovacs, que atingiu 21,78m. E o neozelandês Tomas Walsh (21,36m) completou o pódio.

OUTRAS PROVAS – Em uma disputa sem brasileiros, a croata Sara Kolak conquistou a medalha de ouro no lançamento de dardo. Em sua quarta tentativa, fez 66,18 metros e estabeleceu um novo recorde nacional. A sul-africana não ameaçou a liderança da rival e terminou em segundo lugar. A prata veio com o lançamento de 64,92m. A checa Barbora Spotakova ficou com o bronze (64,80m).

“É uma grande surpresa. A sensação é maravilhosa, é para isso que tenho trabalhado a minha vida inteira. Eu tenho 21 anos e sou campeã olímpica. Fiz tudo o que podia e estou orgulhosa de mim”, exaltou Sara Kolak, que prometeu comemorar a vitória com bolo e muita água.

Nos 400 metros com barreiras, as três jamaicanas ficaram para trás. A norte-americana Dalilah Muhammad – prata no Mundial de Moscou-2013 – dessa vez faturou a dourada. Completou a prova em 53s13 e garantiu o lugar mais alto do pódio. A campeã europeia Sara Slott Petersen estabeleceu o novo recorde dinamarquês (53s55) e levou a prata. A terceira colocação ficou com Ashley Spencer, dos Estados Unidos.

“A realidade de vencer é ainda melhor que o sonho. Coloquei minha esperança e minha confiança em meu técnico e essa é a recompensa. Estou muito feliz e orgulhosa”, festejou Dalilah Muhammad.

Nas semifinais dos 1.500 metros masculino, houve domínio dos quenianos. Nas duas baterias, os africanos aguardaram no fim do pelotão até a última volta para sair em disparada. Na primeira série, Asbel Kiprop foi o mais rápido (3min3973), centésimos de segundo mais lento que Ronald Kwemoi na corrida seguinte. A final será disputada no sábado, às 21 horas.

O feminino conheceu as finalistas dos 800 metros. A sul-africana Caster Semenya foi a mais rápida da prova, com o tempo 1min58s15 na terceira bateria. As outras líderes de série foram a queniana Margaret Nyairera Wambui e a polonesa Joanna Jozwik, que superou a canadense Melissa Bishop. As oito finalistas – duas mais bem colocadas de cada bateria e os dois melhores tempos – voltarão a se enfrentar no sábado, às 21h15.