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Em briga pela ponta, São Paulo perde poder de fogo no ataque no 2º turno

A versão tricolor do returno vem deixando a desejar quando o assunto é fazer gols

Em briga pela ponta, São Paulo perde poder de fogo no ataque no 2º turno Em briga pela ponta, São Paulo perde poder de fogo no ataque no 2º turno Em briga pela ponta, São Paulo perde poder de fogo no ataque no 2º turno Em briga pela ponta, São Paulo perde poder de fogo no ataque no 2º turno
Em briga pela ponta, São Paulo perde poder de fogo no ataque no 2º turno

O São Paulo reassumiu a liderança do Campeonato Brasileiro graças ao empate em 0 a 0 com o Santos, domingo, na Vila Belmiro. Não poderia haver forma mais simbólica de voltar, mesmo que provisoriamente, à ponta da tabela. A versão tricolor do returno vem deixando a desejar quando o assunto é fazer gols.

Nas seis partidas disputadas até aqui, foram apenas quatro, média de 0,66 por partida. Para efeito de comparação, o time virou o primeiro turno com 32 gols em 19 jogos (1,7 de média). Não à toa, a equipe era dona do segundo melhor ataque do torneio na ocasião, atrás apenas do Atlético-MG (36). Atualmente, já caiu para quarto na lista, empatado com o Flamengo.

Antes do empate no clássico deste domingo, o São Paulo derrotou o Bahia por 1 a 0, perdeu para o Atlético-MG pelo mesmo placar, empatou com o Fluminense por 1 a 1, superou o Ceará por 1 a 0 e ficou na igualdade de 1 a 1 com o Paraná.

Quando conseguiu a incrível sequência pós-Copa que o catapultou à primeira posição do campeonato, o time de Diego Aguirre marcou 14 gols em sete jogos, média de dois por confronto.

Um fator importante para a queda de rendimento da equipe pode ser a ausência de Everton em praticamente quatro dos seis jogos do returno. Depois de jogar contra o Paraná, ele se machucou durante o duelo com o Ceará. Ficou três partidas afastado e voltou no clássico de domingo, quando jogou apenas o primeiro tempo. Além de ter cinco gols marcados na temporada, ele é o principal garçom da equipe, com seis passes para gol.

Mesmo os artilheiros do time vêm deixando a desejar. Até aqui, Diego Souza e Nenê, autores de 12 gols no ano, fizeram apenas um cada no segundo turno. O camisa 9 marcou contra o Bahia e o 10, diante do Paraná.

Depois do jogo contra o Santos, o próprio Aguirre admitiu que o time vem deixando a desejar lá na frente: “Nos faltou, na verdade, mais poder ofensivo e aproveitar os espaços que o Santos deixava”.

Para permanecer na primeira posição da tabela, o São Paulo torce para que o Internacional perca da Chapecoense nesta segunda, às 20h, na Arena Condá. Qualquer empate já será suficiente aos gaúchos para retomar a primeira colocação, justamente pela diferença de saldo de gols, atualmente desfavorável para os paulistas.