Esportes

Em final, dueto misto do Brasil no nado sincronizado fica em sétimo no Mundial

Em final, dueto misto do Brasil no nado sincronizado fica em sétimo no Mundial Em final, dueto misto do Brasil no nado sincronizado fica em sétimo no Mundial Em final, dueto misto do Brasil no nado sincronizado fica em sétimo no Mundial Em final, dueto misto do Brasil no nado sincronizado fica em sétimo no Mundial

Budapeste – O nado sincronizado do Brasil encerrou neste sábado a sua participação no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado em Budapeste, na Hungria, com a sétima colocação na final do duelo misto livre. Com a apresentação de Romeu e Julieta, Renan Alcântara e Giovana Stephan somaram 80,0667 pontos e comemoraram o resultado.

“A gente nadou muito bem. Fizemos o que estávamos planejando, com uma nadada junta, mais sincronizada. A gente conseguiu sentir que a arquibancada gostou e isso nos anima. A gente se espelha muito nas coisas boas dos outros países, que servem de referência, como a Rússia, que lança tendência na modalidade. Nessas competições encontramos duetos mais fortes e por isso queremos melhorar também”, disse Giovana Stephan.

O casal disputou também a prova do duelo misto técnico, em que ficaram com a mesma sétima colocação (79.0853 pontos). Renan Alcântara comentou os próximos passos da dupla, que planeja permanecer junta. “Nosso objetivo é sempre crescer e melhorar as notas. Estamos muito felizes com a apresentação, com a nota e por ter honrado o país.. Agora é voltar para o Brasil e treinar mais para o próximo. Podemos começar a buscar ser mais fortes e velozes. Os russos foram os que mais vieram incentivar a gente, o que foi muito bom. No próximo Mundial, em 2019, queremos buscar um sexto ou quinto lugar”, afirmou.

A medalha de ouro do dueto misto livre ficou com os russos Aleksnder Maltesev e Mikhaela Kalancha, com 92,6000 pontos. Giorgio Minisini e Mariangela Perrupato, da Itália, com 91.1000, conquistaram a prata. Fechando o pódio, os norte-americanos Bill May e Kanako Spendlove somaram 88,7667 pontos.

“Foi uma boa estreia também nesta prova. O patamar inicial foi bom, mas agora temos que manter e buscar um trabalho de evolução. Recebemos críticas positivas do que apresentamos e hoje, no aquecimento, a técnica da Rússia nos deu parabéns pelo trabalho forte e pela coreografia apresentada por eles. Com uma dica dela, que calhou muito bem, Renan ‘gritou’ durante a competição, que agregou na nossa apresentação”, analisou a técnica Glaucia Soutinho.

O Brasil ainda contou com Giovana Stephan e Maria Clara Lobo Coutinho nas apresentações de solo técnico e livre, respectivamente, depois de não ter representantes nesta prova nas duas últimas edições. No dueto feminino, Maria Clara e Luisa Borges, em uma nova formação, tiveram boas rotinas apresentadas e ficaram a poucos pontos de uma vaga na final.

“O saldo do Brasil na competição é positivo e sabemos que ainda temos que evoluir. O importante agora é ter como meta progredir nos resultados. No dueto feminino sempre queremos uma final, mas é um dueto novo e com cinco meses de treinamento, achei um bom resultado. Ter 8.1 e 8.2, quase 8.3, é um bom resultado para a primeira competição. Acredito que o crescimento das notas, nas próximas competições, que é necessário, vai acontecer naturalmente”, comentou Maura Xavier, treinadora do Brasil.