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Em retaliação, Irã bane entrada de lutadores dos EUA para competição no país

De acordo com a agência estatal de notícias IRNA, o caso foi levado a um comitê especial do Ministério de Relações Exteriores e a visita dos lutadores norte-americanos 'recebeu oposição'

Em retaliação, Irã bane entrada de lutadores dos EUA para competição no país Em retaliação, Irã bane entrada de lutadores dos EUA para competição no país Em retaliação, Irã bane entrada de lutadores dos EUA para competição no país Em retaliação, Irã bane entrada de lutadores dos EUA para competição no país
Wrestling (Luta olímpica) Foto: Divulgação/CBLA

Teerã – O governo do Irã anunciou nesta sexta-feira que vai impedir a entrada de lutadores de “wrestling” (luta olímpica) dos Estados Unidos que iriam participar da Freestyle World Cup, em território iraniano, em resposta ao decreto do presidente Donald Trump impedindo a emissão de vistos para iranianos.

De acordo com a agência estatal de notícias IRNA, o caso foi levado a um comitê especial do Ministério de Relações Exteriores e a visita dos lutadores norte-americanos “recebeu oposição”.

A decisão é a primeira do Irã em resposta ao decreto de Donald Trump, que impediu a entrada de visitantes iranianos e de outros seis países de maioria muçulmana nos Estados Unidos – os outros são Iêmen, Iraque, Líbia, Síria, Somália e Sudão. A competição, uma das mais importantes da modalidade, acontece na cidade de Kermanshah e está agendada para os dias 16 e 17 deste mês.

No início desta semana, uma polêmica aconteceu nos Estados Unidos. O islandês Meisam Rafiei, que nasceu no Irã, afirmou em seu Facebook ter sido barrado no aeroporto quando embarcava para a cidade de Las Vegas, que está recebendo o US Open de tae kwon do. “Estava a caminho do US Open para competir pela Islândia com o meu passaporte islandês e fui barrado porque nasci no Irã”, postou Rafiei em suas redes sociais.