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Empate no clássico diminui cobrança, mas Enderson Moreira ainda balança no Santos

Empate no clássico diminui cobrança, mas Enderson Moreira ainda balança no Santos Empate no clássico diminui cobrança, mas Enderson Moreira ainda balança no Santos Empate no clássico diminui cobrança, mas Enderson Moreira ainda balança no Santos Empate no clássico diminui cobrança, mas Enderson Moreira ainda balança no Santos

Santos – O bom futebol do time no segundo tempo do empate contra o São Paulo, na última quarta-feira, na Vila Belmiro, melhorou pouco a situação de Enderson Moreira, que balança no cargo mas sobrevive graças aos bons números do Santos no início do Campeonato Paulista e à multa rescisória, que seria de R$ 360 mil. Influentes conselheiros cobram do presidente Modesto Roma Júnior a demissão em razão de o treinador fechar as portas para os garotos para privilegiar veteranos, além de não ter carisma e nem currículo à altura da grandeza do clube.

“Cobranças é lógico que têm e eu cobro também. E não teria graça se não houvesse”, desconversou Roma Júnior, nesta quinta-feira, ainda sob o efeito positivo causado pelo empate da véspera contra o favorito São Paulo, na certeza de que a pressão vai diminuir ainda mais se o time voltar a vencer no jogo deste sábado diante do São Bernardo, no estádio 1.º de Maio, em São Bernardo do Campo.

Enderson Moreira assumiu o Santos na virada do turno do Campeonato Brasileiro do ano passado e teve como primeiro desafio conquistar os jogadores que criticavam abertamente a direção por ter demitido Oswaldo de Oliveira. O time vinha de uma sequência de resultados negativos contra Fluminense, Internacional, Cruzeiro e Corinthians e somava 23 pontos em 18 rodadas, mas em seguida subiria na classificação com uma série de jogos considerados fáceis. A troca era a última tentativa santista de conseguir pelo menos uma vaga para a Libertadores, mas o time terminou o Brasileirão em 9.º lugar, com 53 pontos.

Para os críticos do trabalho de Enderson Moreira é injustificável que o novo xodó da torcida, o garoto Gabriel, artilheiro do time na temporada passada, com 21 gols em 56 jogos, não tenha ficado nem no banco de reservas contra o São Paulo, sob a alegação de que se submete a trabalho físico especial para fortalecer a musculatura, depois de ter sido pouco utilizado na seleção brasileira Sub-20.

“Nós trabalhamos de maneira profissional. Gabriel não fez um treinamento antes do jogo (contra o São Paulo). Ele não vai chegar aqui e entrar. Todos têm que passar pelo processo de treinamento. Ele não sabe o que foi feito, precisa jogar primeiro. Ele teve uma perda significativa de força e precisa ser melhor trabalhado, ser melhor avaliado fisicamente e fazer treinos específicos”, explicou o treinador.