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Empresário argentino envolvido em escândalo da Fifa aceitaria extradição aos EUA

Empresário argentino envolvido em escândalo da Fifa aceitaria extradição aos EUA Empresário argentino envolvido em escândalo da Fifa aceitaria extradição aos EUA Empresário argentino envolvido em escândalo da Fifa aceitaria extradição aos EUA Empresário argentino envolvido em escândalo da Fifa aceitaria extradição aos EUA

Buenos Aires – O empresário argentino Alejandro Burzaco não se opõe a ser extraditado para os Estados Unidos da Itália, onde está sob prisão domiciliar, como parte dos acusados de uma esquema de corrupção envolvendo membros da Fifa. Foi o que garantiu nesta quarta-feira o seu advogado.

Mariano Mendilaharzu afirmou à Rádio Mitre, de Buenos Aires, que a eventual extradição do ex-presidente da empresa Torneos y Competencias, que está detido na cidade de Bolzano, demoraria “aproximadamente dois meses”, mas “pode demorar um pouco mais”.

“Finalmente definimos uma estratégia que começou com a apresentação em Bolzano, e continuou com a renúncia a ser extraditado para a Argentina. Assim, nos próximos dois meses será extraditado aos Estados Unidos e até lá é o que posso dizer porque não vou revelar a estratégia judicial”, explicou.

Mendilaharzu indicou que depois que os Estados Unidos “apresentarem formalmente seu pedido de extradição”, o que pode gerar uma demora é “a burocracia judicial na Itália para extraditá-lo”.

O empresário argentino, acusado de envolvimento em um esquema de suborno de US$ 110 milhões, se entregou na última terça-feira às autoridades na Itália e está sob prisão domiciliar em um apartamento alugado. “Será o Tribunal de Apelação de Bolzano que irá se pronunciar sobre a sua extradição para os Estados Unidos”, disse Francisco Bianco, o porta-voz da polícia da cidade.

Burzaco, de 50 anos, tem nacionalidade argentina e italiana. As acusações que ele enfrenta são de suborno, crime organizado e lavagem de dinheiro, disse o advogado.

Ele ainda indicou que a estratégia de defesa é de que o empresário possa estar em liberdade sob fiança enquanto o julgamento de extradição se desenrola.