
Carlo Ancelotti não vai assumir o comando da Seleção Brasileira. Depois de deixar um acordo encaminhado com a CBF para ser o novo técnico do Brasil, o italiano recuou.
A “culpa” pela mudança é do Real Madrid, clube no qual o técnico italiano trabalha atualmente. A diretoria do clube espanhol não aceitou pagar a multa rescisória do contrato do treinador, que tem validade até junho de 2026. O presidente do Real, Florentino Perez, só aceitava liberar o técnico de graça.
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Acordo com a CBF estava encaminhado
O técnico Carlo Ancelotti tinha acertado um acordo com a CBF para ser o técnico da Seleção Brasileira após o final do Campeonato Espanhol. Ele assumiria o Brasil já para os próximos dois jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, contra Equador e Chile, nos dias 5 e 10 de junho, respectivamente.
A temporada do Real Madrid não tem sido boa, pois acumula eliminação nas quartas de final da Liga dos Campeões, derrota na final da Copa do Rei para o rival Barcelona, além de ver o time catalão liderar o Campeonato Espanhol.
Ainda assim, o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, não aceitou liberar o treinador de graça e fez questão de receber a multa rescisória pelo rompimento do contrato. Sem acordo entre clube e treinador, a CBF encerrou as negociações, pois tem pressa para anunciar o novo técnico da Seleção Brasileira.
Concorrência da Arábia Saudita
Além da negociação arrastada com o Real Madrid, outro fator importante para a nova recusa de Ancelotti em treinar a Seleção Brasileira é uma proposta para assumir um clube da Arábia Saudita.
Os valores são bem superiores aos números oferecidos pela CBF ao treinador italiano. Ancelotti receberia um contrato de até 40 milhões de dólares por ano (R$ 225 milhões), mais do que o triplo dos 10 milhões de euros (R$ 64 milhões) que a CBF ofereceu pelo mesmo período.