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Espanha espera ‘pressão suicida’ do Chile na quarta

Espanha espera ‘pressão suicida’ do Chile na quarta Espanha espera ‘pressão suicida’ do Chile na quarta Espanha espera ‘pressão suicida’ do Chile na quarta Espanha espera ‘pressão suicida’ do Chile na quarta

Curitiba – A fragilidade demonstrada pela defesa espanhola diante da Holanda preocupa o técnico Vicente Del Bosque para a partida de quarta-feira contra o Chile, no Rio. O treinador espera por uma “pressão suicida” dos chilenos, como ele próprio definiu o estilo de jogo do adversário.

Para os zagueiros não ficarem tão expostos a exemplo do que aconteceu na estreia, Del Bosque deverá reforçar a marcação no meio de campo. Isso não significa necessariamente trocar a dupla de volantes formada por Busquets e Xabi Alonso, mas corrigir o posicionamento desses atletas, assim como dos meias, que não atuarão mais tão longe dos defensores.

“Tivemos um problema técnico, de concentração, contra a Holanda. A equipe não soube controlar as situações. Cometemos erros conhecidos que a Holanda soube explorar e que o Chile também tentará se aproveitar. Por isso, precisamos corrigir”, admitiu ontem o volante Xabi Alonso.

Sobretudo no segundo tempo, quando os holandeses recuperavam a posse de bola na defesa, facilmente chegavam ao ataque. O quinto gol foi o perfeito retrato do vazio que havia no meio de campo espanhol. Robben sobrou no um contra um com Sergio Ramos e ficou cara a cara com Casillas com extrema facilidade. “Depois que eles fizeram 3 a 1, nosso time foi mais coração do que cabeça e acabamos deixando espaços que eles souberam aproveitar”, disse Xabi Alonso.

Diante deste cenário, aumentam as chances de Koke ficar com a vaga de Xavi. Com mais fôlego do que o veterano craque do Barcelona, o jovem do Atlético de Madrid ajudaria mais na marcação sem deixar de ser também peça importante na criação das jogadas.

Del Bosque quer um time mais compacto contra o Chile. A ideia é diminuir o campo de ação do adversário e não dar chance para os contra-ataques. Se por vários momentos do jogo contra a Holanda a equipe se posicionava com dez homens à frente da linha do meio de campo (a única exceção era o goleiro Casillas), isso não deve se repetir na quarta-feira.

O time vai se manter fiel ao estilo de jogo que o consagrou nos últimos seis anos – desde a conquista da Eurocopa de 2008 -, trocando muitos passes no campo de ataque, mas com a atenção redobrada para não ser pego de surpresa quando os chilenos recuperarem a posse de bola. Outra recomendação de Del Bosque é que o jogo da Espanha seja mais vertical. Ou seja, ele quer jogadas em profundidade e de linha de fundo. Dessa maneira, pretende “empurrar” o Chile na sua área.

“É uma partida de vida ou morte e temos de ganhar ou ganhar, ou voltaremos mais cedo para casa”, disse Fàbregas, que pode entrar na equipe na função de “falso 9”. “Temos de ser valentes e atacar mais.”