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Estado Islâmico planejou ataque para Olimpíadas, diz França

A informação foi passada pelo chefe da DRM, general Christophe Gomart, durante uma audição no dia 26 de maio na comissão parlamentar de luta contra o terrorismo

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Os Jogos Olímpicos ocorrem de 5 a 21 de agosto e os Paralímpicos, de 7 a 18 de setembro Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O grupo extremista Estado Islâmico planejou um atentado contra a delegação da França durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, de acordo com um relatório de oficiais de inteligência do governo francês divulgado nesta quarta-feira (13).

A informação foi passada pelo chefe da DRM (Direção de Inteligência Militar), general Christophe Gomart, durante uma audição no dia 26 de maio na comissão parlamentar de luta contra o terrorismo que investiga os atentados de 2015 na França. O relatório da audição, porém, só foi divulgado hoje no site da Assembleia Nacional. Em declarações aos parlamentares, Gomart conversou com o deputado Georges Fenech sobre um membro brasileiro do Estado Islâmico que estaria prestes a “cometer atentados contra a delegação francesa nos Jogos”.

O jornal Liberation, porém, disse que esta parte do diálogo não deveria ter sido incluída no relatório divulgado hoje e que só aparece no documento por um erro de transcrição. Isso porque o relatório, assim como Gomart, não dão informações sobre a identidade deste brasileiro, nem sua localização (provavelmente ele estaria fora do Brasil e pode já estar detido). Diversos analistas afirmam que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que serão disputados de 5 a 21 de agosto, podem ser uma oportunidade para atentados terroristas.

A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) elevou em abril o risco de ataque do Estado Islâmico durante as Olimpíadas, alegando que tem aumentado o número de cidadãos do país que se aliam ao grupo extremista.

O ministro da Defesa do governo interino, Raul Jungmann, também admitiu que o EI é uma preocupação. Em 13 de novembro de 2015, o Estado Islâmico cometeu uma série de atentados em Paris, os quais provocaram a morte de 130 pessoas. O episódio é considerado um dos mais sangrentos da história recente da França.

Com informações do Portal R7